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Defesa de Cunha apresenta laudo que atesta aneurisma

O ex-deputado revelou o problema ao juiz Sérgio Moro nesta terça-feira, 7, ao ser interrogado pela primeira vez como réu da Lava Jato

Cunha: o Departamento Penitenciário do Paraná pretendia fazer exames médicos para comprovar a doença, mas Cunha não quis se submeter aos procedimentos (Rodolfo Buhrer/Reuters)

Cunha: o Departamento Penitenciário do Paraná pretendia fazer exames médicos para comprovar a doença, mas Cunha não quis se submeter aos procedimentos (Rodolfo Buhrer/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de fevereiro de 2017 às 21h25.

A defesa do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) entregou nesta quarta-feira, 8, ao juiz federal Sérgio Moro - dos processos da Operação Lava Jato, em Curitiba - laudos médicos que atestam um "aneurisma intracraniano na artéria cerebral esquerda".

O ex-deputado revelou o problema ao juiz Sérgio Moro nesta terça-feira, 7, ao ser interrogado pela primeira vez como réu da Lava Jato. Ele está preso desde outubro de 2016, em Curitiba.

Nesta quarta, o Departamento Penitenciário do Paraná pretendia fazer exames médicos para comprovar a doença, mas Cunha não quis se submeter aos procedimentos.

O diretor do Depen, Luiz Alberto Cartaxo, relata que o ex-deputado informou ao corpo médico do Complexo-Médico Penal (CMP) em 21 de dezembro possuir a doença, mas não encaminhou os exames relativos ao diagnóstico do aneurisma.

Sua defesa protocolou na Justiça uma série de laudos indicando que o problema foi identificado em 2015 e que ele deve passar por avaliações periódicas a cada seis meses.

Cunha pediu ainda a revogação de sua prisão ao juiz Sérgio Moro, alegando que ele não oferece mais riscos de fugo ou a ordem pública.

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