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Defesa de Cerveró recua e retira Dilma do rol de testemunhas

Em nova petição apresentada na tarde desta segunda, o advogado Edson Ribeiro, que defende o ex-diretor, pede que Dilma seja substituída por Ishiro Inagaki


	Ceveró: em defesa prévia, advogado do ex-diretor alegava incompetência do juiz Sérgio Moro para julgar ação
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Ceveró: em defesa prévia, advogado do ex-diretor alegava incompetência do juiz Sérgio Moro para julgar ação (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2015 às 16h56.

Brasília - Menos de duas horas depois de solicitar à Justiça Federal do Paraná que intime a presidente Dilma Rousseff (PT) como testemunha de defesa na ação penal contra o ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, a defesa do executivo recua e pede a substituição do nome da petista no rol de interrogados.

Em nova petição apresentada na tarde desta segunda-feira, 26, o advogado Edson Ribeiro, que defende o ex-diretor, pede que Dilma seja substituída por Ishiro Inagaki, de Tóquio.

Na defesa prévia apresentada no início da tarde, Ribeiro alegava a incompetência do juiz Sérgio Moro para julgar a ação.

"A denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal narra fatos e condutas pretensamente ocorridos na cidade do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro, evidenciando-se a manifesta incompetência desse MM. Juízo para processar e julgar a presente demanda", afirma o defensor no documento.

Além disso, ele afirmava que houve cerceamento da defesa, pois até hoje não teve acesso à íntegra da delação premiada de Paulo Roberto Costa, e pedia a absolvição sumária do réu e a rejeição da denúncia "em razão da inexistência de suporte probatório mínimo com consequente extinção do processo sem resolução do mérito".

Por fim, o defensor afirmava que "caso não se entenda pela extinção do processo, com ou sem resolução do mérito, requer sejam intimadas as testemunhas indicadas no rol em anexo".

No rol original de testemunhas constavam a presidente e os ex-presidentes da Petrobras José Sergio Gabrielli e José Carlos de Lucca, que dirigiu a estatal na década de 1990 e atualmente é presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP).

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