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Defesa de Bolsonaro desiste de depoimento de ex-ministro em ação no TSE

Paulo Sérgio Nogueira seria ouvido em processo que trata de suposto abuso no 7 de Setembro

Bolsonaro: Ex-presidente foi declarado inelegível por oito anos pelo TSE no mês passado (Ton Molina/Bloomberg/Getty Images)

Bolsonaro: Ex-presidente foi declarado inelegível por oito anos pelo TSE no mês passado (Ton Molina/Bloomberg/Getty Images)

Agência o Globo
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Publicado em 28 de agosto de 2023 às 12h37.

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desistiu do depoimento do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira , que estava marcado para ocorrer nesta segunda-feira, 28.

Nogueira seria ouvido em uma ação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que apura suposto abuso de poder de Bolsonaro no 7 de Setembro do ano passado.

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Mais cedo, a assessoria do Tribunal havia informado que o depoimento teria acontecido, mas apenas um assessor do cerimonial da Presidência foi ouvida.

Na semana passada, foram ouvidos no mesmo processo os governadores Ibaneis Rocha (Distrito Federal) e Cláudio Castro (Rio de Janeiro). Também estão previstas as oitivas do ex-ministro e senador Ciro Nogueira (PP-PI) e do ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ).

Três ações que tratam sobre o tema tramitam em conjunto no TSE. Elas foram apresentadas pela coligação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo PDT e pela ex-candidata à Presidência e senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS).

O Processo

Bolsonaro foi declarado inelegível em junho, mas outras 15 ações contra ele ainda tramitam na Corte Eleitoral, incluindo as três sobre o 7 de Setembro. O candidato a vice em sua chapa, Walter Braga Netto, também é alvo.

Os depoimentos dos ex-ministros Paulo Sérgio Nogueira e Ciro Nogueira foram solicitados pela defesa de Bolsonaro, porque poderiam apresentar um "integral relato do comportamento e de eventuais falas do presidente da República" nos eventos da data.

Já Ibaneis e Cláudio Castro poderia, de acordo com os advogados do ex-presidente, "delimitar a participação, inclusive financeira" dos seus estados na organização dos atos realizados no Rio de Janeiro e Brasília.

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