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Defesa admite que Bolívia revistou avião da FAB em 2011

À época, autoridades bolivianas, sem autorização do ministro da Defesa, Celso Amorim, vistoriaram avião usado por ele em compromisso oficial na cidade de La Paz


	Quanto à possível revista de um avião da FAB em Santa Cruz de la Sierra, em outubro do ano passado, o ministério diz que a informação é improcedente
 (Agência Brasil/Agência Brasil)

Quanto à possível revista de um avião da FAB em Santa Cruz de la Sierra, em outubro do ano passado, o ministério diz que a informação é improcedente (Agência Brasil/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 18h23.

Brasília – O Ministério da Defesa divulgou hoje (16) nota negando que uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) tenha sido revistada no ano passado na Bolívia.

Na mesma nota, no entanto, o ministério admite que, no final de outubro de 2011, houve violação de imunidade de um avião da FAB na Bolívia. À época, autoridades bolivianas, sem autorização do ministro da Defesa, Celso Amorim, vistoriaram o avião usado por ele em compromisso oficial na cidade de La Paz.

A assessoria do ministério não soube informar o motivo da ação do governo boliviano na ocasião, mas explicou que uma nota de reclamação foi encaminhada àquele país. “No documento, a embaixada informou que a repetição de tais procedimentos abusivos levaria à aplicação, pelo Brasil, do princípio da reciprocidade”. Ainda de acordo com o ministério, não houve registro de violações semelhantes após o ocorrido em 2011.

Quanto à possível revista de um avião da FAB em Santa Cruz de la Sierra, em outubro do ano passado, o ministério diz que a informação é improcedente.

“Não procede a informação de que o avião da FAB utilizado nesta viagem oficial, no dia 3 de outubro de 2012, foi vistoriado por autoridades bolivianas no aeroporto de Santa Cruz de La Sierra”, diz a nota.

Segundo notícia publicada pelo jornal Valor Econômico, o governo boliviano teria retido e revistado o avião usado pelo ministro Celso Amorim, que voltava da cidade de Santa Cruz de la Sierra. De acordo com a reportagem, o motivo da revista foi a suspeita de que o senador boliviano Roger Pinto, opositor do presidente Evo Morales, estava a bordo.

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