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Defensoria tenta suspender veto a barracas em depoimento de Lula

A Defensoria alega agir em nome de "todas as pessoas que desejarem exercer seu direito de manifestação"

Lula: a ordem liminar começa a vigorar às 23 horas desta segunda-feira, 8, e se estende até a quarta, às 23 horas (Ueslei Marcelino/Reuters)

Lula: a ordem liminar começa a vigorar às 23 horas desta segunda-feira, 8, e se estende até a quarta, às 23 horas (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de maio de 2017 às 14h47.

Última atualização em 9 de maio de 2017 às 15h30.

São Paulo - A Defensoria Pública do Paraná pediu liminar ao Tribunal de Justiça do Estado para suspender a decisão da juíza Diele Denardin Zydek, da 5ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba.

Diante da previsão de que 50 mil irão invadir a cidade na quarta-feira, 10 - dia do interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato -, a juíza impôs três restrições aos manifestantes, a principal delas é a montagem de estruturas e acampamentos nas ruas e praças da cidade, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.

A ordem liminar começa a vigorar às 23 horas desta segunda-feira, 8, e se estende até a quarta, às 23 horas.

A Defensoria alega agir em nome de "todas as pessoas que desejarem exercer seu direito de manifestação" e pede que o habeas seja "recebido e conhecido em plantão judiciário ante a gravidade e a urgência da situação".

"Portanto, é imperiosa a concessão de medida liminar, expedindo-se competente salvo-conduto coletivo para que todos aqueles que desejem manifestar seu pensamento na cidade de Curitiba possam o fazer, desde que de forma pacífica e organizada, afastando-se risco de imposição de multa ou outra medida coercitiva."

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