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Decreto das Forças Armadas pode ser revogado, diz Ribeiro

Segundo o líder do governo, se houver normalidade amanhã, pode ser que o decreto para Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em Brasília não tenha mais validade

Exército: o decreto publicado permite o emprego do Exército na segurança entre 24 a 31 de maio (Valter Campanato/Agência Brasil/Agência Brasil)

Exército: o decreto publicado permite o emprego do Exército na segurança entre 24 a 31 de maio (Valter Campanato/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de maio de 2017 às 20h31.

Brasília - O líder do governo, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), tentou explicar nesta quarta-feira, 24, no plenário da Câmara o decreto autorizando o emprego das Forças Armadas para Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em Brasília.

O decreto publicado hoje permite o emprego do Exército na segurança entre 24 a 31 de maio.

Ribeiro disse que a medida serviu para garantir a segurança em Brasília e que se amanhã estiver restabelecida a normalidade, o decreto pode ser revogado.

Ribeiro disse que o ministro da Defesa, Raul Jungmann, vai esclarecer a decisão.

Ele informou que já encaminhou ao governo o pedido da Câmara para reduzir o prazo e que a solicitação esta sendo avaliada.

Segundo Ribeiro, a Força Nacional tem um efetivo pequeno, de 110 homens, por isso a demanda das Forças Armadas.

"Não é o Exército que temos nas ruas, não é um novo momento de intimidação que temos nas ruas. Na verdade o que temos é a garantia da ordem nas ruas, para garantir que não haja baderna e bagunça", declarou.

PT e PSOL protocolaram projetos de decreto legislativo para sustar o decreto. Neste momento, a oposição ameaça se retirar do plenário, alegando que a medida representa a decretação de estado de exceção.

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