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Decisão sobre o novo líder do Senado deve ficar para 2016

Presidente do Senado: o adiamento da escolha passa pela dificuldade de encontrar um nome adequado para a função


	Presidente do Senado: o adiamento da escolha passa pela dificuldade de encontrar um nome adequado para a função
 (Wilson Dias/ABr)

Presidente do Senado: o adiamento da escolha passa pela dificuldade de encontrar um nome adequado para a função (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 08h42.

Brasília - A escolha do novo líder do governo no Senado deve ficar para janeiro. A possibilidade foi discutida nesta segunda-feira, 30, durante reunião entre os líderes da Casa e o ministro Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo).

A ideia conta com a simpatia da presidente Dilma Rousseff.

Neste cenário, os quatro vice-líderes se dividiriam na função, com a ajuda do atual líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE).

Na semana passada, o Palácio do Planalto chegou a anunciar que escolheria um novo nome para o posto no mesmo dia em que o senador Delcídio Amaral (PT-MS) foi preso sob a acusação de obstruir as investigações da Operação Lava Jato.

A rapidez para tomar a decisão seria uma resposta para evitar a paralisação das votações no Congresso, especialmente as relativas às medidas do ajuste fiscal.

O adiamento da escolha, por sua vez, passa pela dificuldade de encontrar um nome adequado para a função. Os atuais vice-líderes - Hélio José (PSD-DF), Paulo Rocha (PT-PA), Wellington Fagundes (PR-MT) e Telmário Mota (PDT-RR) - são considerados senadores com pouca influência sobre seus pares.

Outros nomes sondados, como o senador Blairo Maggi (PMDB-MT), não aceitaram o convite. Para o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), o governo acertou ao adiar a escolha.

Ele descarta que o novo posicionamento do Planalto tenha sido fruto da falta de opção. Para ele, a posição reflete o novo momento do governo Dilma, mais aberto ao diálogo e às demandas da base aliada.

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