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Decisão da suprema corte é soberana e precisa ser respeitada, diz Alckmin

De acordo com o tucano, o que o país precisa agora é virar a página e acelerar o crescimento da economia, da renda e do emprego

Geraldo Alckmin: "Seja quem for, certamente o PT vai ter candidato ou vai apoiar alguém" (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Geraldo Alckmin: "Seja quem for, certamente o PT vai ter candidato ou vai apoiar alguém" (Rovena Rosa/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de abril de 2018 às 15h45.

São Paulo - O governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, disse nesta quinta-feira, 5, que decisão judicial tem de ser respeitada, em referência à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que na madrugada desta quinta concluiu votação em que negou pedido de habeas corpus preventivo pleiteado pela defesa do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.

"Decisão judicial não tem gosto. Decisão da Suprema Corte é soberana e ela precisa ser respeitada", disse o governador, depois de ter participado de cerimônia de inauguração da Estação Moema do Metrô, na zona sul da capital paulista

De acordo com o tucano, o que o país precisa agora é virar a página e tratar de resolver os problemas do país, acelerar o crescimento da economia, da renda e do emprego.

"Os problemas do Lula não são os problemas do Brasil nem do povo brasileiro. São dele, que deve se explicar às instituições competentes", comentou o governador.

Questionado sobre se seria melhor para a sua candidatura o ex-presidente petista preso, Alckmin evitou comentar e disse apenas que as duas questões não têm relação, lembrando que já enfrentou Lula na eleição presidencial de 2006.

"O Lula foi candidato e eu disputei contra ele. E ele era presidente da República. Se ele puder ser candidato vou disputar do mesmo jeito. Vou trabalhar para ganhar e trabalhar em benefício da população", disse.

Sobre uma possível estratégia para conquistar votos do eleitorado de Lula, o governador disse que primeiro é preciso aguardar o desenrolar de toda a questão jurídica.

"Concorrente, adversário você não escolhe. É o outro partido que escolhe. Seja quem for, certamente o PT vai ter candidato ou vai apoiar alguém. Não será a minha candidatura. Vamos ser contra e vamos disputar legitimamente o voto popular seja quem for o candidato", explicou.

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