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Decisão da CCJ sobre denúncia contra Temer pode sair hoje

ÀS SETE - Se a votação de fato acontecer, o calendário planejado pela Presidência será cumprido, com votação em Plenário na semana que vem

CCJ: ontem, o tom dos discursos foi predominantemente negativo

CCJ: ontem, o tom dos discursos foi predominantemente negativo

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2017 às 06h33.

Última atualização em 18 de outubro de 2017 às 07h07.

A Câmara dos Deputados retoma nesta quarta-feira a discussão de parlamentares sobre a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer. Espera-se que depois de mais de 12 horas de discursos nesta terça, o momento da votação esteja próximo e possa acontecer ainda hoje.

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A convocação da Comissão de Constituição e Justiça está marcada para as 10 horas. Se a votação de fato acontecer, o calendário planejado pela Presidência será cumprido, com votação em Plenário na semana que vem.

O Palácio do Planalto conseguiu sua primeira vitória com o relatório de Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), que recomenda que a Casa não autorize a abertura de processo contra Temer e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco pelos crimes de organização criminosa e obstrução da Justiça. Na CCJ, a expectativa é de vitória com 39 a 41 votos favoráveis ao relatório.

O parecer favorável ao presidente na primeira denúncia, por corrupção passiva e com ações controladas flagrando entrega de propinas como prova, foi aprovado na CCJ por 40 votos a 25.

Desta vez, a confiança é tamanha que Temer afirmou nesta terça que “nada atrapalha” o governo no percurso de salvação. O peemedebista fazia referência aos vídeos da delação de Lúcio Funaro revelados no fim de semana que detalhavam repasses a ele.

Foram 47 deputados a discursar na comissão, sendo 35 contra Temer e 12 a favor. Ontem, o tom dos discursos foi predominantemente negativo.

Exemplo é a declaração da deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), para descrever o processo. “Escolheu-se um deputado comprometido em salvar a pele de um presidente com pê minúsculo, todo envolvido em falcatruas”, disse. Cada hora de sessão é um reforço da agenda negativa para o presidente com menor aprovação popular da era democrática.

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