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Decisão da Anvisa evita criação de CPI para investigar atuação da agência

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já buscava assinaturas para a instalação do colegiado que apuraria "irresponsabilidade de alguns técnicos"

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (Adriano Machado/Reuters)

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (Adriano Machado/Reuters)

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Alessandra Azevedo

Publicado em 10 de dezembro de 2020 às 15h55.

Última atualização em 10 de dezembro de 2020 às 16h15.

Se a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não tivesse aprovado regras para autorização de uso emergencial de vacinas contra a covid-19, o Congresso poderia abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação da autarquia. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira, 10, que já estava buscando assinaturas de deputados para instalar o colegiado.

“A Anvisa felizmente toma uma decisão que nos dá mais tranquilidade”, afirmou Maia, em coletiva de imprensa, ao chegar à Câmara. Ele afirmou que os parlamentares estavam “caminhando para propor uma CPI dentro da agência”, para investigar os responsáveis pelo atraso na definição do assunto. “Decisão que é de uma agência de Estado, não de governo”, ressaltou.

A ideia de instalar a CPI partiu do próprio presidente da Câmara, que buscou lideranças partidárias para encaminhar o assunto. “Foi bom para que a gente não precise avançar, como eu já tinha proposto a alguns líderes, na apresentação de assinaturas para a CPI de investigação da irresponsabilidade, que espero que tenha parado hoje, de alguns técnicos da Anvisa em relação à saúde da população brasileira”, afirmou.

Maia também ressaltou que o tema da vacina é de “alto risco”. Segundo ele, redes sociais e pesquisas mostram o "desespero de famílias" com o aumento de casos de covid-19. “A falta de uma luz no fim do túnel aumenta esse desespero”, pontuou. O presidente da Câmara comentou que “ninguém governa sozinho e ninguém pode querer decidir tudo sozinho”. 

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