Brasil

De saída do comando do Senado, Renan mira presidência da CCJ

No cargo, Renan poderia continuar sendo uma pedra no sapato de procuradores e juízes

Renan Calheiros, presidente do Senado, durante sessão de votação da PEC do Teto 13/12/2016 (Senado/Divulgação)

Renan Calheiros, presidente do Senado, durante sessão de votação da PEC do Teto 13/12/2016 (Senado/Divulgação)

Marcelo Ribeiro

Marcelo Ribeiro

Publicado em 15 de dezembro de 2016 às 17h36.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), já estaria mexendo os pauzinhos para ocupar cargo de destaque após deixar o comando da Casa em fevereiro. O peemedebista estaria mirando a presidência da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

A interlocutores, Renan tem demonstrado intenção de concorrer ao comando da CCJ, vista como uma das comissões mais importantes do Senado, segundo relatos de fontes próximas ao peemedebista.

Mas qual seria o interesse de Renan em comandar a comissão? No cargo, Renan poderia continuar sendo uma pedra no sapato de procuradores e juízes. Vale lembrar que, após ser pressionado, o presidente do Senado encaminhou o projeto de lei de abuso de autoridade para tramitação na CCJ da Casa. Ou seja, a matéria voltaria para as suas mãos no ano que vem.

Além disso, o peemedebista ficaria responsável por comandar a sabatina de eventuais novos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do próximo procurador-geral da República, que será definido em setembro de 2017. Renan e Janot estão bem longe de serem melhores amigos.

Ao chegar da confraternização que participou no Palácio do Planalto, Renan foi questionado por EXAME.com sobre as pretensões em 2017. "O senhor pretende concorrer ao comando da CCJ?". Não negou, nem confirmou. Apenas sorriu.

 

Acompanhe tudo sobre:Renan CalheirosSenado

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho