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De licença médica, presidente da Sabesp não vai à CPI

A presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo disse que vai aguardar a alta para comunicar à CPI uma data possível para o depoimento


	Cantareira: desde início da crise, presidente da Sabesp não tem comparecido aos debates do tema
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Cantareira: desde início da crise, presidente da Sabesp não tem comparecido aos debates do tema (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 16h09.

São Paulo - A presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Dilma Pena, informou que não poderá prestar depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de São Paulo nesta quarta-feira, 23, porque está de licença médica.

Ela foi convocada na semana passada pelos vereadores da comissão que investiga o contrato da Prefeitura de São Paulo com a Sabesp e os episódios de falta de água na capital após não ter atendido a um convite da CPI.

Em ofício enviado ao presidente da CPI, Laercio Benko (PHS), Dilma disse que foi submetida a um procedimento cirúrgico na laringe há três dias e que ainda está afastada da função por licença médica.

Ela disse que vai aguardar a alta para comunicar à CPI uma data possível para o depoimento.

"Respeitamos a condição de saúde dela, mas a população de São Paulo precisa de esclarecimentos. Não é possível que no meio dessa crise a Sabesp não tenha ninguém exercendo a função dela", disse o vereador Benko, que é candidato a governador de São Paulo.

Desde o início da crise do Sistema Cantareira, em janeiro, Dilma não tem comparecido aos debates públicos sobre o tema.

Quase sempre a Sabesp é representada pelo diretor metropolitano Paulo Massato.

Benko disse que vai propor a convocação dele na sessão da CPI desta quarta.

Segundo ele, a Sabesp está querendo ganhar tempo para que não depor antes do primeiro turno das eleições, no dia 5 de outubro.

Já aliados do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que é candidato à reeleição, acusam os vereadores da comissão de fazerem uso eleitoreiro da CPI.

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