Bolsonaro: aprovação do presidente se manteve em 32%, mostra pesquisa (Isac Nóbrega/PR/Flickr)
Agência O Globo
Publicado em 26 de junho de 2020 às 07h52.
Última atualização em 26 de junho de 2020 às 08h29.
A aprovação do presidente Jair Bolsonaro permaneceu estável após a prisão do ex-assessor de seu filho Flávio, Fabrício Queiroz. Pesquisa Datafollha publicada nesta sexta-feira mostra que a aprovação de Bolsonaro se manteve em 32%. No fm de maio era 33%. A rejeição ao governo é de 44% (43% no mês anterior). Outros 23% classificam o presidente como regular (22% em maio). Para 64% dos entrevistados que souberam da prisão de Queiroz, Bolsonaro sabia onde ele estava.
De acordo com o instituto, a aprovação de Bolsonaro cai para 15% entre aqueles que acham que o presidente sabia onde Queiroz se escondia em Atibaia até ser preso. Queiroz foi preso há uma semana em um imóvel do agora ex-advogado da família Bolsonaro Frederick Wassef. O Datafolha ouviu 2.016 pessoas por telefone nos dias 23 e 24 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Entre os que mais rejeitam Bolsonaro estão os mais jovens (16 a 24 anos, 54%), detentores de curso superior (53%) e ricos (renda acima de 10 salários mínimos, 52%).
O Sul se mantém ainda como reduto bolsonarista, com aprovação de 42% .
Já os que aprovam o presidente estão as pessoas de 35 a 44 anos (37%), empresários (51%) e os que sempre confiam em Bolsonaro (92%). O Datafolha ouviu 2.016 pessoas por telefone nos dias 23 e 24 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
46% dizem "nunca" confiar no presidente, enquanto 20% afirma que sempre confiam e outros 32%, às vezes. A Região Sul registra a menor taxa de desconfiança (35%) . Já o Nordeste, onde Bolsonaro tem sua maior rejeição (52%) é a região com maior desconfiança: 53%.
Entre os que "sempre" confiam
Entre os que "nunca confiam"