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Daniel Castanho: Brasil tem oportunidade única de revolucionar a educação

A pandemia do novo coronavírus, na análise do presidente do conselho da Anima Educação, dá ao país a chance de evoluir no desempenho educacional

Daniel Castanho: empresário do ramo educacional foi um dos debatedores no 1º Fórum Digital de Empreendedorismo, Negócios e Transformação Digital (Divulgação/Divulgação)

Daniel Castanho: empresário do ramo educacional foi um dos debatedores no 1º Fórum Digital de Empreendedorismo, Negócios e Transformação Digital (Divulgação/Divulgação)

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Clara Cerioni

Publicado em 21 de julho de 2020 às 19h42.

Última atualização em 21 de julho de 2020 às 22h22.

As transformações que a pandemia do novo coronavírus impôs em todo o mundo dão uma oportunidade única para o Brasil conseguir revolucionar a educação e se aproximar da qualidade de ensino que têm outros países do mundo. A análise é de Daniel Castanho, presidente do conselho da Anima Educação, que participou do 1º Fórum Digital de Empreendedorismo, Negócios e Transformação Digital, uma parceria da EXAME com a Money Report.

"Acredito, efetivamente, que em time que está ganhando não se mexe, não é? Tem vários países no mundo que a educação está muito boa, mas a educação como um todo está passando por uma transformação enorme. Temos agora uma oportunidade única na história do Brasil de passar por uma revolução nos próximos dez anos", disse Castanho no painel que discute as mudanças educacionais.

Castanho foi um dos participantes do debate ao lado de Chaim Zaher, presidente do Grupo SEB, Andrea Mansano, vice-presidente da EF Latin America, Alberto Leite, CEO da FS, Leonardo Framil, CEO da Accenture para Brasil e América Latina, e William Ling, presidente do conselho de administração da Évora.

Para os debatedores, essa transformação precisa acontecer por mobilização de toda a sociedade, não só do poder público ou de empresas, mas também com a participação ativa dos cidadãos. "Esse período do coronavírus será um trauma para crianças e professores. Vamos precisar de todos pensando no futuro da educação para não fazer com que os alunos percam conteúdos", afirmou Zaher.

No uso da tecnologia, é preciso que esse processo de aprendizado seja pensado de forma a aplicar as ferramentas disponíveis para o desenvolvimento das qualidades dos alunos de maneira individual.

Andrea Mansano destacou o fato de que, no início da pandemia, escolas pensaram que seria suficiente pegar o modelo da aula presencial e aplicar no online, mas que ao longo do tempo esse método não funcionou.

"Ter uma escola online é muito mais do que ter uma interação tecnológica. É entender que modelo capta os alunos. Temos a preocupação com o indivíduo, em que com inteligência artificial a gente sabe como motivar cada um. Identificar por que um aluno está mais avançado ou mais atrasado, por exemplo", disse Mansano.

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