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Damares se dispõe a ajudar família de negro assassinado no Carrefour

João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi morto por dois homens brancos no local, um deles era segurança do supermercado e outro um PM

Carrefour: João Alberto Silveira Freitas foi espancado e morto em uma unidade do supermercado (Diego Vara/Reuters)

Carrefour: João Alberto Silveira Freitas foi espancado e morto em uma unidade do supermercado (Diego Vara/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de novembro de 2020 às 15h01.

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, se solidarizou e colocou a pasta à disposição da família do homem negro espancado e morto em uma unidade do supermercado Carrefour, em Porto Alegre (RS), na noite desta quinta-feira, 19 véspera do Dia da Consciência Negra. Nas redes sociais, Damares disse que as imagens do ocorrido causam "indignação e revolta".

    "Nós do @mdhbrasil estamos trabalhando para que nenhum pai de família, ou quem quer que seja, passe por situação semelhante. Aqui trabalhamos com os direitos humanos das vítimas de crimes, política que está em formulação e será em breve apresentada", disse. Nesta sexta-feira, 20, Damares tinha reunião prevista com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. O chefe do Executivo ainda não se pronunciou sobre o caso.

    João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi morto por dois homens brancos no local, um deles era segurança do supermercado e outro um policial militar temporário que fazia compras no local. "A vida de mais um brasileiro foi brutalmente ceifada no estacionamento de um supermercado, no Rio Grande do Sul. As imagens são chocantes e nos causaram indignação e revolta", escreveu a ministra.

    "Chega de violência, chega de tanta barbárie. Temos muito trabalho pela frente para mudar essa realidade no país", declarou. Ela ressaltou que seu ministério está disponível para "prestar toda assistência necessária" à família da vítima. " "Sintam-se abraçados por nós", acrescentou. A ministra também parabenizou a polícia gaúcha "pela rápida resposta e prisão dos responsáveis". A Polícia Civil do Estado investiga o crime. Os dois homens foram presos em flagrante.

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