Comperj: também são acusados, Antonio Palocci, Dilma Rousseff, Guido Mantega, dentre outros (Petrobras/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 27 de dezembro de 2018 às 21h33.
Rio - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) instaurou um novo processo administrativo sancionador envolvendo a Petrobras e a construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) que lista 27 acusados, entre eles a atual chefe da assessoria econômica do Ministério de Minas e Energia, Marisete Dadald, cotada para ser a secretária-executiva na gestão do ministro indicado para a pasta pelo novo governo eleito, Almirante Bento Costa Lima Leite.
Também são acusados, entre outros, o ex-diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Almir Barbassa; o ex-ministro Antonio Palocci; a ex-presidente Dilma Rousseff;além de ex-membros do Conselho de Administração da estatal, ex-diretores e ex-ministros, como Guido Mantega (Fazenda) e Silas Rondeau (Minas e Energia).
O processo administrativo da CVM é resultado do Inquérito Administrativo 6/2016, conduzido pela Superintendência de ProcessosSancionadores (SPS) em conjunto com a Procuradoria Federal Especializada (PFE-CVM), que apurava eventuais irregularidades relacionadas à possível inobservância de deveres fiduciários de administradores da Petrobras no que concerne à construção do Comperj.
Até o fechamento deste texto, a reportagem não havia obtido o posicionamento dos citados.