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CUT e mais cinco centrais sindicais anunciam apoio aos petroleiros

Com críticas ao governo e apoio à paralisação dos caminhoneiros, líderes sindicais reiteram relevância da Petrobras na economia e seu papel estratégico

Petroleiros: categoria prometeu paralisação de 72 horas a ser deflagrada a partir de amanhã (29) (Germano Lüders/EXAME/Exame)

Petroleiros: categoria prometeu paralisação de 72 horas a ser deflagrada a partir de amanhã (29) (Germano Lüders/EXAME/Exame)

AB

Agência Brasil

Publicado em 29 de maio de 2018 às 17h44.

A paralisação de 72 horas a ser deflagrada a partir de amanhã (29) pelos petroleiros recebeu, nesta terça-feira (28), apoio de seis entidades sindicais: Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central e Central dos Sindicatos do Brasil (CSB) .

Com críticas ao governo federal e apoio à paralisação dos caminhoneiros, encerrada após acordo no último domingo (27), os líderes das centrais sindicais reiteram a relevância da Petrobras na economia nacional e seu papel estratégico. Em nota, as entidades destacam a importância da estatal.

"A Petrobras é uma das mais importantes empresas dos brasileiros com um incomensurável papel na economia do país, considerando-se tanto na área de investimentos como no processo de valor dos combustíveis. É importante proteger e desenvolver o papel estratégico das empresas públicas - Petrobras, sistema Eletrobras e bancos públicos, entre outros - para a promoção dos desenvolvimentos econômico e social."

No comunicado, as entidades sindicais anunciam que no próximo dia 6, às 10h, no Sindicado dos Químicos, em São Paulo, haverá um encontro de lideranças para debater uma agenda da classe trabalhadora com propostas para discussão durante a campanha eleitoral.

"A história tem revelado a importância de entidades sindicais fortes e representativas como fator de equilíbrio e bom senso nas negociações em todas as partes do mundo", diz o comunicado.

O texto acrescenta ainda: "As centrais sindicais, legítimas representantes dos trabalhadores, têm propostas que visam um país com crescimento da economia, dos empregos e de renda para todos, além do fortalecimento das entidades sindicais visando negociações equilibradas, o fortalecimento e a ampliação de políticas sociais, em prol da eliminação da desigualdade social e da renda".

O documento é assinado pelos presidentes Vagner Freitas (CUT), Paulo Pereira da Silva, Paulinho da Força (Presidente da Força Sindical), Ricardo Patah (UGT), Adilson Araújo (CTB), José Calixto Ramos (Nova Central) e Antonio Neto (CSB).

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