Brasil

Curtas – Aécio é alvo de operação da PF e outras notícias desta manhã

Aécio alvo de operação da PF; Onyx e Deus; Bolsonaro e Mourão diplomados e mais...

Aécio Neves: Polícia Federal mira senador (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

Aécio Neves: Polícia Federal mira senador (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2018 às 07h09.

Última atualização em 11 de dezembro de 2018 às 12h11.

Aécio alvo de operação da PF

A Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão em imóveis do senador Aécio Neves e de sua irmã, Andréa Neves. A procura de documentos, segundo o G1, faz parte de operação baseada em delações de Joesley Batista e Ricardo Saud. Os executivos do grupo J&F relataram repasse de propina de quase 110 milhões de reais ao senador. Outros alvos da operação são Paulo Pereira da Silva, Paulinho da Força, presidente nacional do partido Solidariedade, e empresários que emitiram notas fiscais frias para Aécio.

Brasil fora do pacto para migração

O Brasil deixará o Pacto Global para Migração a partir de 2019, anunciou ontem pelo Twitter o futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Diversos países estão reunidos desde ontem no Marrocos para assinar o docuemnto. Para o futuro chanceler, o pacto é um "instrumento inadequado para lidar com o problema", que deve ser tratado "de acordo com a realidade e a soberania de cada país". Promovido pela ONU, o encontro no Marrocos pretente selar o Pacto para uma Migração Segura, Ordenada e Regular, aprovada em julho pelos 192 membros da Assembleia Geral, com exceção dos Estados Unidos.

Bolsonaro e Mourão diplomados

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, e seu vice, o general Hamilton Mourão, foram diplomados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira (10). Em seu discurso, ele agradeceu a Deus por estar vivo, à família, aos 57 milhões de votos recebidos e pediu a confiança da população, inclusive daqueles que não votaram nele. “Agradeço aos mais de 57 milhões de brasileiros que me honraram com o seu voto. Aos que não me apoiaram peço a confiança para construirmos juntos um futuro melhor para o nosso país”, disse. O presidente eleito foi enfático em afirmar que o poder popular não precisa mais de intermediação. “As novas tecnologias permitiram uma relação direta entre o eleitor e seus representantes”, disse.

A terça de Bolsonaro

Um dia depois de ser diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pedir o apoio de todos, inclusive dos que não votaram nele, para governar, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, retoma hoje em Brasília (11) a agenda repleta de compromissos. O dia começa cedo com encontro com bombeiros e policiais militares. Bolsonaro se reúne com o governador eleito de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva (PSL), um dos seus principais aliados. Durante a campanha eleitoral, Moisés, que é coronel do Corpo de Bombeiros, não era apontado como favorito. Porém, venceu as eleições. No final da tarde, o presidente eleito e o ministro extraordinário de transição, Onyx Lorenzoni, que assumirá a Casa Civil, têm encontro marcado com a bancada do PSD. Amanhã será a vez de se reunir com o DEM, PSL e PP, além do governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).

Onyx e Deus

O ministro da Transição e futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), afirmou, ao programa Canal Livre, da Band, que o mais importante para ele é se “resolver com Deus” sobre o caso do recebimento de caixa dois da JBS. A entrevista com Onyx foi exibida no início da madrugada desta segunda-feira (10). Na sexta-feira (7) em entrevista coletiva com jornalistas em São Paulo, o ministro disse que “resolver” o caso com a autoridade divina “é importante” para ele. Segundo delatores da JBS, o futuro chefe da Casa Civil teria recebido R$ 100 mil em 2012 e R$ 200 mil em 2014 para campanhas eleitorais, e ele próprio já admitiu ter usufruído dos recursos.

Embraer: liminar derrubada

O Tribunal Regional Federal da 3ª região (TRF3) revogou nesta segunda-feira, 10, liminar que impedia a Embraer de vender o controle de sua divisão de aviação comercial para a norte-americana Boeing, informou a fabricante brasileira de aviões em comunicado ao mercado. A liminar havia sido concedida na quinta-feira passada pela Justiça Federal de São Paulo, que acolheu parcialmente ação movida por quatro deputados federais petistas que defendiam a suspensão imediata das tratativas entre Embraer e Boeing. Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), o desembargador Souza Ribeiro, do TRF3, suspendeu a liminar que havia sido concedida pelo juiz federal Victorio Giuzio Neto.

Venezuela e Rússia: manobras militares

A Venezuela fará manobras militares em parceria com a Rússia para proteger seu território em relação a um eventual ataque, com exercícios que incluem “voos operacionais combinados” na capital Caracas, informou nesta segunda-feira o ministro da Defesa do país sul-americano, Vladimir Padrino. Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, dois bombardeiros Tu-160, capazes de transportar armas nucleares, foram enviados à Venezuela para a realização das manobras, assim como um avião cargueiro An-14 e um de passageiros Il-62. Sobre este tema, Padrino afirmou que “ninguém no mundo” deve temer pela presença das aeronaves em Caracas, alegando que a Venezuela e a Rússia são “construtores da paz, e não da guerra”.

EUA critica bombardeiros russos na Venezuela

O coronel Robert Manning, porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, criticou com veemência nesta segunda-feira, 10, o envio de bombardeiros russos à Venezuela e citou o envio de navio-hospital à região como exemplo do compromisso de Washington com a região. “O enfoque dos EUA sobre a região difere do enfoque da Rússia. No meio da tragédia, a Rússia envia bombardeiros à Venezuela e nós mandamos um navio-hospital”, declarou Manning durante uma entrevista coletiva realizada hoje no Pentágono. “Enquanto nós oferecemos ajuda humanitária, a Rússia envia bombardeiros”, lamentou Manning.

Acompanhe tudo sobre:aecio-nevesExame HojeGoverno BolsonaroOnyx LorenzoniRússiaVenezuela

Mais de Brasil

STF forma maioria para manter prisão de Robinho

Reforma Tributária: pedido de benefícios é normal, mas PEC vetou novos setores, diz Eurico Santi

Ex-vice presidente da Caixa é demitido por justa causa por assédio sexual