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ÀS SETE - O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, foi escolhido por Temer para comandar o BNDES após saída de Rabello

Dyogo: o ministro deixa seu posto para o atual secretário-executivo do Planejamento, Esteves Colnago (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dyogo: o ministro deixa seu posto para o atual secretário-executivo do Planejamento, Esteves Colnago (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2018 às 07h13.

Última atualização em 2 de abril de 2018 às 08h21.

Oliveira no BNDES

Após reunião com seus principais assessores neste domingo, o presidente Michel Temer confirmou o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, como novo presidente do BNDES, o banco nacional de desenvolvimento. O atual secretário-executivo do Planejamento, Esteves Colnago, será promovido a ministro da pasta. O ex-presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, será candidato à Presidência. Outro nome já confirmado na reforma ministerial é o do secretário-executivo Eduardo Guardia como novo ministro da Fazenda, no lugar de Henrique Meirelles. As mudanças têm que ser confirmadas ao longo desta semana, já que no dia 7 termina o prazo para que ministros que queriam se candidatar deixem o governo.

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Amigos de Temer liberados

Após uma decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, os alvos das prisões temporárias na Operação Skala foram soltos na noite de sábado depois de prestarem depoimentos sobre supostas irregularidades na concessão e administração de instalações portuárias. Entre os detidos autorizados a deixar a cadeia estão o advogado José Yunes e o coronel reformado da Polícia Militar João Baptista Lima Filho, ambos amigos do presidente Michel Temer. A decisão de Barroso foi tomada em atendimento a um pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Dodge alega que, após os detidos prestarem depoimentos, as prisões "cumpriram o objetivo legal". O prazo das detenções era esta segunda-feira.

PM dispensa testemunhas no caso Marielle

Policiais militares dispensaram testemunhas que podem ter visto o assassinato da vereadora do PSOL Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, segundo reportagem do jornal O Globo. Segundo duas pessoas ouvidas pelo jornal, logo depois do assassinato, policiais do 4º Batalhão da PM, de São Cristóvão, chegaram ao local e ordernaram que todo o mundo se afastasse, com exceção da assessora da vereadora, uma sobrevivente do ataque.
Segundo as duas testemunhas, o carro em que Marielle estava foi fechado por um Cobalt de cor prata e quase subiu no meio-fio. Em seguida, segundo eles, um homem negro sentado no banco traseiro colocou o braço para fora e apontou uma arma que parecia ter um silenciador. Marielle foi morta no dia 14 de março. O caso segue sem solução.

Pelo Twitter, Trump abandona Daca

O presidente Donald Trump disse neste domingo em seu perfil no Twitter que não haverá um acordo sobre a legalização do status de imigrantes jovens conhecidos como "dreamers" (sonhadores). O acordo é conhecido como Daca. Ele disse ainda que a fronteira com o México está se tornando mais perigosa. "Agrens de Patrulha de Fronteira não tIem permissão para fazer o trabalho corretamente na fronteira por causa de leis (Democratas) liberias ridículas como a Catch & Release (pegar e largar). Ficando mais perigosa. Caravanas estão chegando. Republicanos devem ir para a Opção Nuclear para aprovar leis duras agoras. Acordo Daca não mais". Trump também ameaçou acabar com o Acordo de Livre Comércio da América do Norte, que atualmente está sendo renegociado com o México e o Canadá.

Alvarado derrota Alvarado na Costa Rica

O ex-ministro Carlos Alvarado, 38 anos, do governista Partido da Ação Cidadã (de centro-esquerda), foi eleito presidente da Costa Rica depois de derrotar o pastor evangélico Fabricio Alvarado no segundo turno neste domingo. Carlos Alvarado recebeu cerca de 60% dos votos. A disputa foi declarada irreversível às 20h05 (23h05 em Brasília). Jornalista e cientista político, o vencedor defende uma agenda que inclui estado laico e casamento gay. O derrotado, um ex-deputado de 43 anos, era contrário ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Segundo observadores, a eleição foi marcada pela discussão de temas religiosos e de direitos humanos.

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