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ÀS SETE - A PF está nas ruas do Rio na manhã desta terça-feira para cumprir mandados de prisão contra Felipe Picciani, filho do presidente da Alerj

 (Tomaz Silva/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2017 às 07h03.

Última atualização em 14 de novembro de 2017 às 08h15.

Lava-Jato mira Picciani e Barata

A Polícia Federal está nas ruas do Rio na manhã desta terça-feira para cumprir mandados de prisão contra o empresário Jacob Barata Filho e contra Felipe Picciani, filho do presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani. Os agentes estão nas ruas desde o começo da manhã e também fazem buscas nas residências de Lélis Teixeira, ex-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro, e do deputado Paulo Mello. A Operação Cadeia Velha é um desdobramento da Lava-Jato no Rio. As informações são do porta G1.

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Petrobras anuncia lucro de 226 milhões

A Petrobras reportou na noite desta segunda-feira lucro de 266 milhões de reais no terceiro trimestre deste ano, revertendo prejuízo de 16,458 bilhões no mesmo período de 2016. Nos nove primeiros meses do ano, a estatal acumulou lucro de 5,031 bilhões de reais, revertendo prejuízo de 17,334 bilhões de reais no mesmo intervalo de 2016. O Ebitda (lucro antes de impostos, depreciação e amortização) ajustado da petroleira foi de 19,223 bilhões de reais, baixa de 13,65% em relação ao mesmo intervalo de 2016 e aumento leve de 1% ante o segundo trimestre deste ano. De janeiro a setembro, o Ebitda foi de 63,571 bilhões, ante 63,905 bilhões do ano passado. Para o presidente da companhia, Pedro Parente, o resultado é “muito positivo”.

JBS: lucro e endividamento caem

A fabricante de alimentos JBS teve lucro de 323 milhões de reais no terceiro trimestre, queda de 64% sobre o resultado de um ano antes, informou a companhia na noite desta segunda-feira. A companhia apurou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 4,32 bilhões de reais, alta de 37% na comparação anual. A empresa terminou setembro com uma relação de endividamento líquido de 3,42 vezes o Ebitda ante 4,16 vezes no final de junho. Um ano antes, a alavancagem registrada foi de 4,32 vezes.

A Oi volta a lucrar

A empresa de telefonia Oi, em recuperação judicial, obteve lucro líquido consolidado de 8 milhões de reais no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de 1,2 bilhão de reais no mesmo período de 2016. Esse é o primeiro lucro reportado pela tele desde o fim de 2015. O retorno para o azul decorreu da valorização do real frente ao dólar nesse período, uma vez que as dívidas em moeda estrangeira (cerca de 10 bilhões de reais0 correspondem a quase metade da dívida bruta. Com a oscilação do câmbio, o resultado financeiro da Oi gerou uma receita de 45 milhões de reais no trimestre, ante despesa de 1,7 bilhão de reais um ano antes.

Castro Neves deixa AB Inbev

A Anheuser-Busch Inbev, maior fabricante de cerveja do mundo, anunciou nesta segunda-feira que vai substituir o chefe da divisão da América do Norte no início de 2018. Em comunicado, a companhia informou que o brasileiro João Castro Neves, no cargo desde 2014, será substituído por Michel Doukeris, atual diretor de vendas. A troca escancara o maior desafio da companhia, formada em 2008, quando a belgo-brasileira Inbev comprou a americana Anheuser-Busch. Desde então, a companhia consolidou-se como líder do mercado global, mas vem perdendo terreno justamente nos Estados Unidos.

IPCA mais alto

Os analistas do mercado financeiro voltaram a subir nesta semana — após a estabilidade na anterior — as estimativas para a inflação deste ano e do próximo. Os dados são do último Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira. A previsão para o IPCA em 2017 foi de 3,08% para 3,09%. O reajuste ocorre após a divulgação pelo IBGE, na última sexta-feira, da inflação de outubro. Apesar da alta no último mês ter sido maior do que a de setembro (0,42% ante 0,16%), o índice acumula 2,21% nos primeiros dez meses do ano, o menor valor para o período desde 1998. Para 2018, as estimativas do Focus subiram de 4,02% para 4,04%. A meta estabelecida pelo governo para ambos os períodos é de 4,5% — e a faixa de tolerância vai de 3% a 6%.

Novo chefe na Lava-Jato

O novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, foi até o Espírito Santo nesta segunda-feira almoçar com o governador Paulo Hartung (PMDB) e convidar Eugênio Ricas para assumir como diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF. Ricas até hoje era secretário de Controle e Transparência do estado. Na nova função, ele chefiará todas as operações da instituição no país, incluindo a Lava-Jato. Após o almoço, numa coletiva, Ricas disse que vai apoiar a operação. “A Lava-Jato é uma instituição dentro da Polícia Federal. Não tem como estancar uma instituição. A nossa missão é intensificar ainda mais os trabalhos que são feitos lá. A sociedade brasileira pode ficar tranquila com relação a isso”, afirmou. Segóvia e Ricas já trabalharam juntos quando o atual chefe da PF era diretor da polícia no estado e Ricas seu braço-direito.

Alckmin muda discurso e pode assumir PSDB

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi ovacionado no domingo 12 como pré-candidato ao Palácio do Planalto por militantes e dirigentes tucanos durante a convenção paulista do PSDB. Em meio à disputa pelo comando nacional da legenda, pela primeira vez ele mudou o tom e já não descarta a possibilidade de assumir a sigla. Aos correligionários e às lideranças de cinco partidos aliados, Alckmin fez um discurso de campanha para destacar a necessidade de união dos integrantes de sua legenda. O senador Tasso Jereissati (CE) e Marconi Perillo, governador de Goiás, vão disputar o comando da legenda na convenção nacional marcada para o dia 9 de dezembro, mas Alckmin passou a avaliar que o racha entre ambos pode prejudicar sua candidatura à Presidência em 2018.

Terremoto em região tensa deixa 400 mortos

Subiu para 407 o número de mortos e para mais de 6.700 o de feridos após o terremoto ocorrido na região entre o Iraque o Irã na madrugada do domingo (12). O terremoto de magnitude 7,3 devastou a cidade iraquiana de Halabja, que faz parte da região curda. Oficiais iranianos afirmaram que pelo menos 14 províncias foram afetadas pelo terremoto. A região também é palco de tensões políticas. Em setembro deste ano, um referendo curdo votou pela independência da região. Contrários ao resultado, os governos do Iraque e da Turquia tentavam impedir que alguma ação fosse tomada pelos curdos. No mês passado, forças iraquianas ocuparam a cidade de Kirkuk, e o presidente curdo Massoud Barzani renunciou ao cargo.

União Europeia ratifica sanções à Venezuela

A União Europeia confirmou, nesta segunda-feira, sanções econômicas contra a Venezuela. Entre as medidas estão a proibição de envio de armas e de qualquer material destinado à repressão interna no país, além de punição a membros do governo que sejam considerados culpados pela crise democrática do país. A União Europeia discute desde julho as medidas que seriam tomadas contra o governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que é acusado de irregularidades e violação da democracia, principalmente depois de ter criado a Assembleia Constituinte no país. No texto das sanções, o bloco afirma que realizará as ações de forma gradual e flexível, como uma tentativa de que o governo venezuelano tome medidas para alterar a situação do país.

Puigdemont não quer mais separação

O ex-líder catalão Carles Puigdemont ainda acredita numa solução para a Catalunha. Em uma entrevista ao jornal francês Le Soir, divulgada nesta segunda-feira, Puigdemont alterou o discurso e afirmou que a crise política entre a região e o governo espanhol pode ser resolvida sem a separação da Catalunha. Ele ainda afirmou que sempre trabalhou pela independência da região, mas que também sempre esteve disposto a dialogar com a Espanha. Na Bélgica, Puigdemont perdeu seu posto quando declarou a independência da região, no mês passado, e agora pode ser preso e julgado pelo governo espanhol. Na semana passada, a justiça belga concedeu liberdade provisória, até que fosse julgado pelos crimes de rebelião e sedição.

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