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Cúpula de chefes de Estado em Brasília terá esquema especial

Cerca de 8,5 mil agentes trabalharão durante esta semana para garantir a segurança dos chefes de Estado e suas delegações


	Cúpula com 19 chefes de Estado mobilizará 8,5 mil agentes
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Cúpula com 19 chefes de Estado mobilizará 8,5 mil agentes (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2014 às 15h11.

Brasília - Depois da mobilização durante a Copa do Mundo, cerca de 8,5 mil agentes - sendo 4.459 das forças de segurança pública do Distrito Federal e aproximadamente 4 mil das Forças Armadas - trabalharão durante esta semana para garantir a segurança dos 19 chefes de Estado que chegarão em Brasília e suas delegações.

Segundo o secretário de Segurança do Distrito Federal (DF), coronel Paulo Roberto de Oliveira, a última vez que houve mobilização para receber tantos chefes de Estado na cidade foi em 2005. Na ocasião, foi realizada a Cúpula América do Sul e Países Árabes, com nove presidentes sul-americanos e cinco chefes de Estado e de Governo árabes.

Os eventos desta semana começaram ontem (14), com o encontro bilateral entre a presidenta Dilma Rousseff e o presidente russo Vladimir Putin. Amanhã, os presidentes do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que estão reunidos hoje em Fortaleza, se reunirão no Itamaraty com os presidentes da América do Sul.

Na quinta-feira (17), acontece a Reunião de Cúpula Brasil-China-Quarteto da Celac-Países da América do Sul-México, que vai reunir os chefes de Estado e Governo de Antígua Barbuda, da Argentina, Bolívia, de Cuba, do Chile, da Colômbia, de Costa Rica, do Equador, da Guiana, do México, Paraguai, Peru, de Suriname, do Uruguai e da Venezuela.

Os chefes de Estado ficarão hospedados em hoteis ou nas Embaixadas de seus países. O comandante do Comando Militar do Planalto, general Racine Lima, informou que o Exército fará varredura, que é uma atividade de prevenção e combate ao terrorismo, por todos os locais e rotas que serão usados pelas autoridades para evitar qualquer perigo. “Montaremos também próximo ao Palácio Itamaraty um posto de descontaminação, para defesa química, biológica, radiológica e nuclear”.

Além disso, o general Racine Lima e o coronel Paulo Roberto de Oliveira terão, em seus centros de comando integrados, acesso a imagens em tempo real das operações. “Contamos com as câmeras de monitoramento da Secretaria de Segurança Pública que estão espalhadas por toda a cidade e as aeronaves de imageamento que estão sobrevoando os locais de interesse”, disse o general.

Com tantos chefes de Estado, a população terá incômodos no trânsito. Alguns deles, momentâneos, apenas para a passagem dos veículos de escolta e do comboio com as autoridades.

Outros maiores, como o bloqueio para a entrada de veículos do trecho do Eixo Monumental entre a Catedral e o Ministério da Saúde desde as 10h30 até a saída dos chefes de Estado do Itamaraty, à tarde, depois do almoço. Quem trabalha nos ministérios poderá sair usando a via, mas só poderá retornar pelas vias paralelas alternativas.

O trecho entre o Ministério da Saúde e o Palácio do Planalto estará bloqueado para entradas e saídas de veículos.

No dia 17, um evento cultural em comemoração aos 40 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China levará à interdição, no horário de pico, da faixa da esquerda e da direita do Eixo Monumental entre o Estádio Nacional Mané Garrincha - onde os convidados estacionarão seus veículos - e o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, onde acontece o evento.

O secretário de Segurança do DF disse que será “um dia crítico na questão da mobilidade” e pediu para a população evitar as faixas dos cantos, usando apenas as quatro faixas centrais da via.

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