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FHC diz que evitou que Cunha virasse diretor da Petrobras

FHC diz ter recusado pedido do deputado Francisco Dornelles, em nome da bancada do Rio de Janeiro, para que Cunha fosse nomeado diretor comercial da Petrobras


	Ira no Twitter: FHC diz ter recusado pedido do deputado Francisco Dornelles, em nome da bancada do Rio de Janeiro, para que Cunha fosse nomeado diretor comercial da Petrobras
 (Nacho Doce/Reuters)

Ira no Twitter: FHC diz ter recusado pedido do deputado Francisco Dornelles, em nome da bancada do Rio de Janeiro, para que Cunha fosse nomeado diretor comercial da Petrobras (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2015 às 17h50.

São Paulo - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) rebateu, em sua conta pessoal na rede de microblogs Twitter, trecho do livro "Diário da Presidência", do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB), antecipado pela Revista Piauí.

No texto, o tucano diz ter recusado pedido do deputado Francisco Dornelles (à época no PPB), em nome da bancada do Rio de Janeiro, para que fosse nomeado diretor comercial da Petrobras.

"Se houve algum movimento feito, foi sem meu conhecimento até porque não teria lógica pela experiência minha em telecomunicações", diz o peemedebista no post.

No livro, o ex-presidente tucano diz que assim que recebeu o pedido para nomear Cunha como diretor comercial da Petrobras, reagiu: "Imagina!" E alegou: "O Eduardo Cunha foi presidente da Telerj, nós o tiramos de lá no tempo de Itamar (Franco, ex-presidente da República) porque ele tinha trapalhadas, ele veio da época do Collor. Eu fiz sentir que conhecia a pessoa e que sabia que havia resistência, que eles estavam atribuindo ao Eduardo Jorge; eu disse que não era ele e que há, sim, problemas com esse nome. Enfim, não cedemos à nomeação."

Em sua conta no Twitter, Cunha alega que a única coisa que se recorda do tempo de FHC na Presidência da República foi o movimento realizado por deputados para que retornasse à Telerj, empresa que presidiu.

"Mesmo assim o movimento que não contava com a minha concordância, já que não queria voltar para trabalhar em governo", reiterou no post o deputado do PMDB.

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