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Cunha quer votar hoje MP de compra de empresas por bancos

A Medida Provisória 692 prorroga a autorização para que bancos públicos adquiram participação em outras empresas e instituições financeiras


	Eduardo Cunha: ideia de Cunha é concluir a votação da MP ainda nesta terça-feira, mesmo que a sessão entre pela madrugada
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Eduardo Cunha: ideia de Cunha é concluir a votação da MP ainda nesta terça-feira, mesmo que a sessão entre pela madrugada (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2016 às 17h16.

Brasília - Mesmo sob obstrução da oposição, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), informou nesta terça-feira, 16, a líderes partidários que colocará em votação, na sessão plenária de hoje, a Medida Provisória 692, que prorroga a autorização para que bancos públicos adquiram participação em outras empresas e instituições financeiras.

Segundo líderes da oposição e da base aliada, a ideia de Cunha é concluir a votação da MP ainda nesta terça-feira, mesmo que a sessão entre pela madrugada.

A proposta tranca a pauta da Câmara juntamente com a MP que reduz o número dos ministérios e cargos comissionados e que só deve ser analisada amanhã. Nesse caso, a oposição diz ainda estar analisando a proposta para decidir se também vai obstruir.

Ainda nesta semana, a ideia de Cunha e dos líderes é votar outros dois projetos de Lei que também estão trancando a pauta: o que tipica o crime de terrorismo e o que estabelece o teto do funcionalismo público.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), tenta acordo principalmente com a oposição para tentar votar as duas matérias.

No caso do projeto do terrorismo, José Guimarães diz que o governo está disposto tanto a votar o texto original enviado pelo governo com emendas apresentadas pela oposição, quanto o substitutivo aprovado pelo Senado, que enfrenta resistência de partidos mais a esquerda.

Essas legendas acusam a redação aprovada de criminalizar os movimentos sociais.

No caso do projeto que regula o teto do funcionalismo público, Guimarães informou que ainda nesta terça-feira deverá se reunir com o deputado Ricardo Barros (PP-PR), para tentar chegar a um consenso sobre a proposta que seguirá para votação em plenário.

Os dois divergem sobre alguns porcentuais e valores do projeto.

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