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Cunha prevê redução em prazo para analisar impeachment

Segundo ele afirmou hoje, "é bom para todo mundo que esse processo seja mais rápido"


	Eduardo Cunha gesticula durante sessão da Câmara dos Deputados: "é bom para todo mundo que esse processo seja mais rápido"
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Eduardo Cunha gesticula durante sessão da Câmara dos Deputados: "é bom para todo mundo que esse processo seja mais rápido" (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2016 às 11h21.

Brasília - Com 66 parlamentares presentes, o plenário da Câmara dos Deputados atingiu o quórum para iniciar a sessão deliberativa nesta sexta-feira, dia 18.

O encontro de hoje já será descontado das dez sessões em plenário estipuladas para a presidente Dilma Rousseff apresentar a sua defesa aos parlamentares.

Neste ritmo, com a presença do número mínimo de 51 deputados também às segundas e sextas-feiras, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acredita que o prazo estimado de 45 dias para analisar o processo será abreviado.

No início da semana, Cunha combinou com partidos de oposição que, para acelerar o processo do impeachment, começará a convocar sessões todos os dias da semana. Segundo ele afirmou hoje, "é bom para todo mundo que esse processo seja mais rápido".

Cunha defende que o País precisa conhecer "uma nova agenda além do impeachment". Ele afirmou ainda que o líder do governo, José Guimarães (PT-CE), disse que Dilma vai antecipar a apresentação de sua defesa, o que deve ocorrer até terça-feira, 24.

O presidente da Câmara minimizou, assim como tem sido reiterado por membros da oposição e do governo, a importância da comissão do impeachment.

"O parecer da comissão é uma etapa de passagem (...). Independente da decisão do colegiado, o plenário vai se manifestar ao fim e é ele que vai decidir a abertura ou não do processo de impeachment. Então, se a comissão vai aprovar ou não o parecer é absolutamente irrelevante para a decisão final. A importância que estão dando para a formação da comissão é relativa", concluiu o peemedebista.

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