Brasil

Cunha perde R$ 165,4 mil por mês com cassação

Com a perda do mandato, ex-presidente da Câmara deixa de ter direito a gabinete, apartamento funcional e muitas outras regalias

Cunha: após ser cassado, Cunha tem até 30 dias para deixar o apartamento funcional (Adriano Machado / Reuters)

Cunha: após ser cassado, Cunha tem até 30 dias para deixar o apartamento funcional (Adriano Machado / Reuters)

Marcelo Ribeiro

Marcelo Ribeiro

Publicado em 14 de setembro de 2016 às 13h29.

Última atualização em 19 de outubro de 2016 às 16h04.

Brasília – Muito além do foro privilegiado: com a cassação, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) perde vários direitos e benefícios, que custavam nada menos do que R$ 165,4 mil aos cofres públicos. Para não dizer que saiu de mãos abanando, o ex-presidente da Casa manterá os direitos a assistência médica da Câmara. Com um detalhe: ele tem que pagar por isso.

Após ser cassado, Cunha tem até 30 dias para deixar o apartamento funcional. Interlocutores do ex-deputado afirmam que ele deve se mudar para sua casa no Rio de Janeiro.

O ex-presidente da Casa também deixará de receber o salário integral de R$ 33,7 mil, o chamado cotão, que é um subsídio integral de R$ 35.388,11 para gastar com alimentação, aluguel de veículos e escritório, além de divulgação do mandato, entre outras despesas.

Com a cassação, Cunha perde o gabinete parlamentar e, consequentemente, a verba de R$ 92 mil destinada à contratação de pessoal.

Os recursos da verba de gabinete são destinados à contratação de pessoal. Os deputados podem empregar até 25 secretários parlamentares, cuja lotação pode ser no gabinete, em Brasília, ou no Estado de origem.

Como se vê, para Cunha, sua saída representa uma série de perdas que vão muito além do mandato e do foro privilegiado.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosCassaçõesEduardo CunhaPolítica no Brasil

Mais de Brasil

Reforma Tributária: pedido de benefícios é normal, mas PEC vetou novos setores, diz Eurico Santi

Ex-vice presidente da Caixa é demitido por justa causa por assédio sexual

Alíquota na reforma tributária dependerá do sucesso do split payment, diz diretor da Fazenda

Reforma tributária: governo faz 'terrorismo' para impedir novas exceções, diz senador Izalci Lucas