Brasil

Cunha é transferido para o RJ após mais de 2 anos preso no Paraná

Ex-presidente da Câmara dos Deputados foi condenado em primeira instância a 15 anos e quatro meses de reclusão

FOTO DE ARQUIVO: Eduardo Cunha deixou na manhã desta sexta-feira, 31, o Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (Rodolfo Buhrer/Reuters)

FOTO DE ARQUIVO: Eduardo Cunha deixou na manhã desta sexta-feira, 31, o Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (Rodolfo Buhrer/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de maio de 2019 às 10h31.

Rio — O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha deixou na manhã desta sexta-feira, 31, o Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, onde estava preso há dois anos e sete meses. Ele está sendo transferido para o Rio de Janeiro, a pedido de seus advogados, para ficar mais próximo da família.

De acordo com a Polícia Federal, Cunha ficará detido no Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste. O ex-deputado pelo MDB do Rio estava preso no Paraná desde outubro de 2016. Em março do ano passado, ele foi condenado em primeira instância a 15 anos e quatro meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Cunha tem uma outra condenação em primeira instância, pela Justiça Federal de Brasília, a 24 anos e dez meses de prisão. O ex-deputado foi considerado culpado por desvios de recursos do Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS). Na época, a defesa de Cunha afirmou que a sentença foi baseada em informações obtidas em delações premiadas sem provas.

Acompanhe tudo sobre:CuritibaEduardo CunhaParanáPrisõesRio de Janeiro

Mais de Brasil

Lula diz estar bem de saúde após episódio de labirintite: 'Melhor impossível'

Opinião: Uma proposta ambiciosa, porém possível, de transformação da educação brasileira

Homem ateia fogo no próprio corpo na estação São Bento do metrô de São Paulo

Em depoimento ao STF, Tarcísio diz que Bolsonaro 'jamais mencionou' tentativa de golpe