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Cunha diz que, com novo inquérito, poderá se defender

O presidente da Câmara informou, por meio de assessoria, que, com o novo inquérito, "poderá conhecer os dados e se defender"


	O presidente da Câmara, Eduardo Cunha: PGR pediu ao STF que abra um novo inquérito para investigar o presidente da Câmara
 (Lula Marques/Agência PT)

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha: PGR pediu ao STF que abra um novo inquérito para investigar o presidente da Câmara (Lula Marques/Agência PT)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2015 às 18h50.

Brasília - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), informou, por meio de sua assessoria, que, com o novo inquérito, "poderá conhecer os dados e se defender".

Nesta quinta-feira, 15, a Procuradoria-Geral da República solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abra um novo inquérito para investigar o presidente da Câmara com base nos documentos enviados pela Suíça que comprovam que Cunha possui contas naquele país.

O pedido precisa ser avaliado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF.

Documentos enviados pelo Ministério Público da Suíça ao Brasil comprovam que um negócio de US$ 34,5 milhões fechado pela Petrobras em 2011, no Benin, na África, serviu para irrigar as quatro contas no país europeu que têm como beneficiários Cunha, e sua mulher, Cláudia Cordeiro Cruz.

No pedido que enviou ao STF, a Procuradoria-geral da República também solicita a investigação da esposa de Cunha e de sua filha Danielle da Cunha.

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