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Cunha abre sessão plenária e oposição anuncia obstrução

PSDB, PSB, DEM, PPS, PSOL e Rede Sustentabilidade anunciaram hoje ação conjunta em protesto contra a permanência de Eduardo Cunha no cargo


	Eduardo Cunha, presidente da Câmara, durante sessão sessão extraordinária para discussão e votação de diversos projetos
 (Gustavo Lima / Câmara dos Deputados)

Eduardo Cunha, presidente da Câmara, durante sessão sessão extraordinária para discussão e votação de diversos projetos (Gustavo Lima / Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 18h45.

Brasília - A oposição abriu a sessão plenária desta terça, 24, na Câmara dos Deputados obstruindo a votação da Medida Provisória 691, que autoriza a União a vender imóveis de sua propriedade, incluindo os terrenos de marinha situados em área urbana de municípios com mais de 100 mil habitantes.

PSDB, PSB, DEM, PPS, PSOL e Rede Sustentabilidade anunciaram hoje ação conjunta e declararam obstrução em protesto contra a permanência de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Casa.

Neste momento, governistas tentam convencer a oposição a votar a MP e os oposicionistas mantêm sua posição. A expectativa é que o plenário da Câmara não consiga concluir a votação da MP porque haverá sessão conjunta do Congresso Nacional.

Sondagem

No almoço que realiza às terças-feiras em sua residência oficial, Cunha procurou sondar líderes partidários sobre a disposição deles de se juntarem à oposição na obstrução às votações.

Nenhum deles deu sinais de disposição para tumultuar as sessões. Estavam presentes deputados de legendas aliadas. A oposição, frequentadora assídua, não compareceu.

Os oposicionistas apareceram, no entanto, na reunião do colégio de líderes, mas para informar que não participariam mais do encontro, onde se define a pauta de projetos que serão votados em plenário durante a semana.

Além de obstruir as sessões e de não comparecer mais à reunião de líderes, os representantes das bancadas de oposição pretendem se reunir nesta quarta, 25, com o procurador geral da República, Rodrigo Janot, para relatar as manobras dos aliados de Cunha e as tentativas de interdição dos trabalhos no Conselho de Ética.

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