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Crivella proíbe fogos de artifício com som acima de 85 decibéis

O decreto foi publicado no Diário Oficial do município desta sexta-feira (28), em edição extraordinária.

Queima de fogos em Copacabana: para tomar medida, prefeito levou em consideração a opinião de médicos (RioTur/Divulgação)

Queima de fogos em Copacabana: para tomar medida, prefeito levou em consideração a opinião de médicos (RioTur/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 29 de dezembro de 2018 às 11h03.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, decidiu proibir a fabricação, comercialização e uso de fogos de artifício cujo som ultrapasse 85 decibéis. O decreto está publicado no Diário Oficial do município de hoje (28), em edição extraordinária.

Entre os motivos para tomar tal medida, o prefeito levou em consideração a opinião de médicos que acreditam ser prejudicial à saúde de pessoas e animais, inclusive com risco de perda auditiva irreversível, qualquer explosão intensa desses artefatos acima do limite imposto.

O texto estabelece uma única exceção: só está permitido o uso de fogos de artifício acima de 85 decibéis em eventos com patrocínio do Poder Público, quando a explosão se der a partir do mar. A medida não afeta o espetáculo de fogos no réveillon. Também poderão ser utilizados artefatos comprados antes da publicação do decreto, pelo prazo de até seis meses, desde que comprovado por meio de nota fiscal.

Quem descumprir o decreto ficará sujeito à notificação, apreensão e multa no valor de R$ 500. No caso de pessoa jurídica, a multa passa a ser de R$ 5 mil, dobrando sucessivamente em cada reincidência. O estabelecimento pode ainda ser interditado parcial ou totalmente, além de ter o alvará de licença cassado, a partir da terceira reincidência.

Durante esse réveillon, a Guarda Municipal vai atuar de forma educativa e não punitiva, orientando as pessoas que usarem fogos de artifício sobre as novas regras.

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