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Crivella mantém isolamento, mas coloca igrejas como serviço essencial

Projeção do Painel Rio covid-19 prevê que a capital fluminense chegue a 40 mil casos de coronavírus na próxima semana

Marcelo Crivella: o prefeito do Rio de Janeiro é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Marcelo Crivella: o prefeito do Rio de Janeiro é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (Fernando Frazão/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de maio de 2020 às 15h12.

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), declarou nesta segunda-feira, 25, que as medidas atuais de isolamento vão permanecer esta semana. Crivella, contudo, indicou que o Rio poderá afrouxá-las no início de junho. Bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, o prefeito também decidiu incluir as igrejas na lista de serviços essenciais.

"Não vamos relaxar as medidas de afastamento social. Devemos esperar mais um período para recomeçar o retorno às atividades", disse Crivella.

Projeção do Painel Rio Covid-19 prevê que a capital fluminense chegue a 40 mil casos da doença na próxima semana.

Ainda assim, as regras se tornaram mais brandas para as igrejas, que agora passaram a ser consideradas como serviço essencial para a prefeitura.

"As igrejas são atividades essenciais, e todas as atividades essenciais devem continuar funcionando. É importante para a população", disse Crivella.

Na próxima semana, existe a possibilidade de a prefeitura autorizar a abertura de lojas de móveis e concessionárias de veículos, "que não geram aglomeração", segundo o prefeito.

As academias de ginástica possivelmente também serão liberadas, mas com restrições.

Na mesma coletiva, Marcelo Crivella anunciou que todos os leitos previstos para serem colocados em operação pela prefeitura para o combate à covid-19 estarão aptos esta semana.

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