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Crivella recorrerá ao TSE para cassar mandato de Pezão

O candidato derrotado ao governo do Rio ressaltou que Pezão responde a 13 ações por irregularidades na campanha


	Marcelo Crivella: "se houver cassação, ele não vai ser diplomado e entra o segundo colocado", disse
 (Agência Brasil/José Cruz)

Marcelo Crivella: "se houver cassação, ele não vai ser diplomado e entra o segundo colocado", disse (Agência Brasil/José Cruz)

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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2014 às 21h03.

Rio de Janeiro - O candidato derrotado ao governo do Rio de Janeiro pelo PRB, Marcelo Crivella, disse, hoje (26), que espera assumir o governo do estado se a Justiça Eleitoral cassar a candidatura do governador Luiz Fernando Pezão, vencedor das eleições.

Crivella ressaltou que Pezão responde a 13 ações por irregularidades na campanha, incluindo abuso de poder econômico, abuso de poder político e por uso da máquina pública.

“Espero a cassação do registro. Se houver cassação, ele não vai ser diplomado e entra o segundo colocado. Tenho todas as esperanças [de assumir o governo], não só eu como 3 milhões 450 mil fluminenses que votaram em mim. Nós estamos com esperança que o tribunal julgue, faça justiça”, disse Crivella, em entrevista na sede do comitê de campanha.

Crivella adiantou que, se houver vitória de Pezão no Tribunal Regional Eleitoral, pretende recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Nós vamos até o final. Se ele perder aqui, o PMDB deve recorrer ao TSE, mas a luta será árdua”.

O candidato do PRB comentou também a vitória da presidenta Dilma Rousseff, do PT, sobre Aécio Neves, do PSDB, e disse que isso compensava sua derrota ao governo do estado.

“Foi um alívio e uma alegria. A vitória da presidenta Dilma compensa as tristezas que nós passamos no âmbito regional”.

Segundo ele, que reassume o cargo de senador, Dilma não deverá ter dificuldade para governar, pois os partidos da base serão maioria no Congresso.

"A vitória de Dilma foi muito difícil, foi apertada. Mas não quero crer que as forças do Congresso que a apoiavam antes estejam tão divididas".

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