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Criança com suspeita de raiva humana morre no Pará

A raiva humana é transmitida por mordida, lambida ou arranhões provocados por um animal infectado, geralmente, morcegos

Morcego: principal forma de prevenção é a vacina (Bruno Manunza/AFP)

Morcego: principal forma de prevenção é a vacina (Bruno Manunza/AFP)

AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de junho de 2018 às 12h35.

Uma criança de 10 anos morreu com suspeita de raiva humana no Pará. Ela estava internada no Hospital Santa Casa, em Belém, e morreu na tarde de ontem (1º).

A Secretaria de Saúde do Pará informou que realizou a coleta de sangue do paciente, mas que o resultado do exame confirmando o diagnóstico de raiva humana ainda não ficou pronto.

Melgaço

Vários casos foram contabilizados em Melgaço, município localizado no arquipélago de Marajó. Até o momento, sete casos de raiva humana foram confirmados em laboratório dos 14 notificados na cidade.

Das sete pessoas com diagnóstico confirmado, seis morreram e uma permanece internada em estado grave no Hospital Regional de Breves. O paciente apresenta sintomas como febre, dificuldade de respirar, dor de cabeça, dor abdominal e sinais neurológicos como convulsão, desorientação e sensibilidade a sons.

Morcegos

A raiva humana é transmitida por mordida, lambida ou arranhões provocados por um animal infectado, geralmente, morcegos.

No ano passado, duas crianças de uma mesma família morreram de raiva humana no Amazonas após serem mordidas por um morcego hematófago, ou seja, que se alimenta de sangue. Um irmão das crianças sobreviveu, com graves sequelas.

A raiva humana é uma doença de difícil tratamento e a principal forma de prevenção é a vacina, que não está prevista no calendário obrigatório.

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