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Crescimento da construção civil vai perder força em 2011

Indicador da CNI mostra que os empresários estão menos otimistas devido à alta carga tributária e à escassez da mão de obra

Falta de profissionais qualificados tem contribuído para alta do custo da mão de obra na construção (Claudio Rossi/VOCÊ S/A)

Falta de profissionais qualificados tem contribuído para alta do custo da mão de obra na construção (Claudio Rossi/VOCÊ S/A)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2010 às 14h22.

São Paulo - Empresários e industriais da construção civil esperam uma perda de ritmo da atividade do setor no início de 2011. Os dados são da sondagem da construção civil, indicador divulgado nesta sexta-feira (29/10) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A pesquisa, realizada com 393 empresas, mostra que o indicador de expectativa para os próximos seis meses caiu de 65,3 para 60,8 pontos entre setembro e outubro deste ano. Os indicadores da pesquisa variam de zero a 100.

Os motivos para essa redução do otimismo são o aumento da preocupação dos empresários com as condições financeiras das empresas e a competição acirrada deste mercado.

Outro problema que ameaça a expansão do segmento é a escassez de mão-de-obra qualificada. A carência de trabalhadores foi assinalada por 64% dos empresários no terceiro trimestre do ano, dois pontos percentuais acima do registrado no trimestre anterior.

Com a falta de profissionais qualificados, subiu também o custo da mão de obra. Este fator foi apontado como o mais problemático por 30,2% dos participantes da pesquisa. Igualmente preocupante é a elevada carga tributária, considerada a principal ameaça à construção civil por 58% dos empresários.

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