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Cresce procura por remédios grátis para hipertensão e diabetes

Balanço do Ministério da Saúde mostra que 1,92 milhão de pessoas retiraram medicamentos na rede de farmácias populares

Foram retirados 61% mais medicamentos para hipertensão, e 51% para diabetes (stock.XCHNG)

Foram retirados 61% mais medicamentos para hipertensão, e 51% para diabetes (stock.XCHNG)

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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2011 às 15h35.

São Paulo - O movimento na rede de farmácias populares aumentou em 700 mil usuários nos primeiros 30 dias de implantação do programa Saúde Não Tem Preço. Lançado no dia 14 de fevereiro, o programa prevê a distribuição gratuita de medicamentos para hipertensão e diabetes. De acordo com balanço apresentado hoje (16) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o número de pessoas que retiraram remédios nas 15 mil unidades da rede de farmácias populares alcançou 1,92 milhão, 700 mil a mais do que o movimento do mês anterior.

A demanda por medicamentos para hipertensão foi ampliada em 61%, enquanto para diabetes a procura cresceu 51%. Para Padilha , isso mostra “o sucesso rápido” da gratuidade. Ele observou que, além de ter o acesso facilitado a esses medicamentos, a população acaba tendo conhecimento da possibilidade de compra subsidiada de remédios para tratamento de outras doenças como, por exemplo, a asma, cujo subsídio chega a 90% do valor do medicamento.

O ministro também anunciou que em abril o governo deve fechar um acordo com a indústria de alimentos para reduzir a quantidade de sódio nos produtos processados. Esse acordo faz parte do interesse do governo de incentivar hábitos mais saudáveis. Uma das ideias é estimular a abertura de academias de ginástica municipais. “A ideia é que as pessoas tenham hábitos mais saudáveis e possam não ter mais que tomar medicamentos”, disse Padilha.

O ministro participou da cerimônia de abertura do seminário Perspectivas do Setor de Saúde no Brasil, promovido pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) e pelo jornal Valor Econômico.

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