Brasil

Cracolândia volta a ter confusão e PM aciona reforço na região

Um grupo se estabeleceu novamente próximo à Rua Helvétia e à Alameda Barão de Piracicaba, a um quilômetro de distância do ponto original

Cracolândia: a Polícia Militar enviou reforço para o local por volta das 17h30, com homens da cavalaria (Divulgação/PMSP/Divulgação)

Cracolândia: a Polícia Militar enviou reforço para o local por volta das 17h30, com homens da cavalaria (Divulgação/PMSP/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de maio de 2017 às 18h17.

Última atualização em 23 de maio de 2017 às 18h24.

São Paulo - Dois dias depois de uma operação policial dispersar usuários de droga da região da Cracolândia, no centro de São Paulo, o local voltou a registrar confusão no fim da tarde desta terça-feira, 23.

Após terem sido dispersados da Praça Princesa Isabel, um grupo se estabeleceu novamente próximo à Rua Helvétia e à Alameda Barão de Piracicaba, a um quilômetro de distância do ponto original, que integram o quadrilátero da Cracolândia, nas imediações da Alameda Dino Bueno e da Avenida Duque de Caxias.

A Polícia Militar enviou reforço para o local por volta das 17h30, com homens da cavalaria e houve correria; ao menos uma bomba de efeito moral foi lançada para tentar dispersar a movimentação.

Mais cedo, policiais haviam iniciado uma revista em pessoas na Praça Princesa Isabel e forçado o grupo, formado por cerca de 40 pessoas, a deixar aquela área, tendo seguido, então, para a Helvétia e a Barão de Piracicaba.

Lá, lixeiras chegaram a ser postas na rua, como intenção de formar barricadas, mas o material não foi incendiado.

Nas imediações, um ônibus de linha municipal foi atacado por uma pedra, que não teve força suficiente para quebrar o vidro.

Os passageiros assustados fecharam as demais janelas do veículo, que seguiu o seu itinerário.

Por volta das 18 horas, o grupo começou a retornar para a Praça Princesa Isabela e policiais informaram que, ao contrário do que ocorreu no início da tarde, não deverão dispersá-los de lá.

O jornal O Estado de S. Paulo mostrou nesta terça-feira que a ação da polícia havia criado uma "cracolândia flutuante" por pontos da região central da capital.

A concentração de dependentes se deslocava nesta segunda-feira, 22, de um ponto para outro conforme a polícia percorria a área.

Houve forte policiamento, o que não impediu que o tráfico continuasse operando. Agentes de saúde passaram o dia abordando a população que vagava pelas ruas.

Acompanhe tudo sobre:CracolândiaJoão Doria JúniorPolícia MilitarSão Paulo capital

Mais de Brasil

Em defesa da soberania, Lula diz que big techs terão que respeitar leis brasileiras

Lula chama tarifas de Trump de 'chantagem inaceitável' e critica oposição: 'traidores da pátria'

Licença-paternidade deveria ser de ao menos 30 dias, diz entidade

Lula diz que Brasil busca diálogo sobre tarifaço, mas não aceitará imposições de Trump