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CPMI do Cachoeira acompanhará investigações de morte de PF

O presidente da CPMI disse que caso as investigações apontem que a morte tem ligação com o esquema montado por Carlinhos Cachoeira a CPMI tomará as atitudes necessárias

Vital do Rego: o policial Wilton Tapajós atuou na Operação Monte Carlo que investigou um esquema de jogos ilegais em Goiás, comandado por Cachoeira (Wilson Dias/ABr)

Vital do Rego: o policial Wilton Tapajós atuou na Operação Monte Carlo que investigou um esquema de jogos ilegais em Goiás, comandado por Cachoeira (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2012 às 15h00.

Brasília - A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira vai acompanhar as investigações sobre a morte do policial federal Wilton Tapajós Macedo, assassinado ontem (17) no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília. Hoje (18), o presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), disse que designou policiais federais que estão a serviço da comissão para acompanhar o caso.

Vital do Rêgo não descartou a possibilidade de a morte do policial federal entrar na pauta de investigação da CPMI. “É um caso da polícia inicialmente, mas já acionei os policiais federais que estão à disposição da CPMI. Eles vão acompanhar os procedimentos de investigação e vão, diuturnamente, prestar esclarecimentos a esta presidência”, disse Vital.

Segundo ele, caso as investigações apontem que a morte tem ligação com o esquema montado pelo empresário goiano Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira – preso em Brasília –, a CPMI tomará as atitudes necessárias. “De acordo com o desenrolar dos fatos, esta presidência vai tomar as atitudes. Se houver ligação com o foco da CPMI, vamos tomar as atitudes necessárias.”

Wilton Tapajós atuou na Operação Monte Carlo que investigou um esquema de jogos ilegais em Goiás, comandado por Cachoeira. O agente da Polícia Federal foi morto com dois tiros na cabeça, quando visitava o túmulo dos pais. A Polícia Civil fez uma perícia no local esta manhã e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pediu rigor nas investigações.

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