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CPMI do 8 de janeiro ouve ex-subsecretária de Inteligência da Segurança do DF nesta terça

Os parlamentares consideram que Marília Ferreira Alencar tem muito a colaborar com os trabalhos da comissão por ser uma das principais assessores do então secretário de Segurança, Anderson Torres

CPMI: a subsecretária e outros noves agentes de segurança nomeados em cargos da secretaria foram exonerados pelo então interventor do DF (Geraldo Magela/Agência Senado/Flickr)

CPMI: a subsecretária e outros noves agentes de segurança nomeados em cargos da secretaria foram exonerados pelo então interventor do DF (Geraldo Magela/Agência Senado/Flickr)

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 12 de setembro de 2023 às 06h01.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro ouve nesta terça-feira, 12, a ex-subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), Marília Ferreira Alencar, que estava no cargo na época dos ataques. O depoimento está marcado para começar às 9h.

No dia seguinte do ataque aos prédios dos três poderes, a subsecretária e outros noves agentes de segurança nomeados em cargos da secretaria foram exonerados pelo então interventor, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli.

De acordo com depoimento de Cappelli, não houve ordem de serviço ou plano operacional do Departamento de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal para a atuação policial no 8 de janeiro, mesmo depois de informado sobre os ataques pela Inteligência da Polícia Federal. Por isso, os parlamentares consideram que a depoente “tem muito a colaborar com os trabalhos da comissão”.

Oito requerimentos de convocação

Nos oito requerimentos apresentados para convocação de Alencar, os parlamentares destacaram que ela era uma das principais assessoras do então secretário de Segurança, Anderson Torres, desde 2 de janeiro deste ano, e por isso, teria informações privilegiadas sobre a operação.

Os deputados e senadores também apontaram que Marília tinha acesso aos relatórios de inteligência do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), que poderia assessorar o governo do DF para evitar a depredação dos prédios públicos de Brasília.

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