Brasil

CPMI da JBS adia depoimento de procurador suspeito de vazamento

A justificativa para o novo adiamento, segundo advogados do procurador, tem relação com o estado de saúde de seu pai

Ângelo Goulart Villela: ele é suspeito de receber propina para vazar informações sobre investigações da PGR (Youtube/TV ANPR/Reprodução)

Ângelo Goulart Villela: ele é suspeito de receber propina para vazar informações sobre investigações da PGR (Youtube/TV ANPR/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de outubro de 2017 às 11h12.

Brasília - O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), afirmou nesta terça-feira, 3, que o depoimento do procurador Ângelo Goulart Villela, que aconteceria na quarta (4), foi transferido para o próximo dia 17 de outubro. Foi a quarta mudança da data da oitiva.

Segundo Oliveira, a justificativa para o novo adiamento, segundo advogados do procurador, é pelo "grave estado de saúde do seu pai", que está internado no Rio. A data do dia 17 foi solicitada pelos advogados.

Vilella é suspeito de receber propina para vazar informações sobre investigações da Procuradoria-Geral da República. Ele chegou a ser preso, no dia 18 de maio, durante a Operação Patmos, e solto em agosto por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ainda nesta terça-feira, a CPI pretende ouvir os primeiros depoimentos relacionados ao caso. Estão previstas oitivas com o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Luciano Coutinho e do advogado Márcio Lobo, que representa a associação de acionistas minoritários da empresa.

Acompanhe tudo sobre:JBSJustiçaPGR - Procuradoria-Geral da República

Mais de Brasil

Alíquota na reforma tributária dependerá do sucesso do split payment, diz diretor da Fazenda

Reforma tributária: governo faz 'terrorismo' para impedir novas exceções, diz senador Izalci Lucas

Linhas 8 e 9 começam a disponibilizar Wi-Fi gratuito em todas as estações; saiba como acessar

Bolsonaro indiciado pela PF: entenda o inquérito do golpe em cinco pontos