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CPI é criada em SP para investigar contratos da Sabesp

A criação da CPI teve 30 votos a favor e 9 contra. Segundo a Câmara Municipal, a comissão terá duração de 120 dias, e será composta por nove vereadores


	Sabesp: empresa está às voltas com dificuldades desde o começo do ano
 (Ricardo Correa/Exame)

Sabesp: empresa está às voltas com dificuldades desde o começo do ano (Ricardo Correa/Exame)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2014 às 19h18.

São Paulo - Os vereadores de São Paulo aprovaram hoje (6) a instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar os contratos da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) - empresa estadual de economia mista - e a prefeitura da cidade.

A criação da CPI teve 30 votos a favor e 9 contra. Segundo a Câmara Municipal, a comissão terá duração de 120 dias, e será composta por nove vereadores.

A Sabesp é responsável pelo fornecimento de água, coleta e tratamento de esgotos de 364 municípios do estado de São Paulo, e atende, segundo a própria empresa, a aproximadamente 27,7 milhões de pessoas abastecidas com água e 24,7 milhões de pessoas com coleta de esgotos.

Mas está às voltas com dificuldades porque, desde o começo do ano, a capital paulista e outras cidades vivem uma crise de abastecimento de água.

“Nós pretendemos, com a CPI, investigar o contrato de prestação de serviços entre a Sabesp e o governo de São Paulo. Vamos apurar o atual contrato, porque entendemos que ele não está sendo cumprido. Já falta água nas zonas leste e norte. Enfim, o atual contrato será apreciado”, disse o vereador Laércio Benko (PHS), autor do requerimento que propôs a CPI.

Já o vereador Andrea Matarazzo (PSDB) acredita que a instalação da CPI foi uma manobra eleitoral.

“Essa CPI não faz sentido algum, uma vez que o contrato da Sabesp está aberto para consulta. É público. A meu ver, essa CPI é um barulho político; há interesse eleitoral por trás disso. Não há necessidade de se instaurar uma CPI”, argumentou.

Procurada pela Agência Brasil, a Sabesp informou que não vai se pronunciar sobre a instalação da CPI.

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