Brasil

CPI do BNDES convida Luisa Ortega para audiência pública

Na semana passada, a ex-procuradora da Venezuela prometeu entregar provas de que Maduro e autoridades do governo estavam envolvidos em corrupção

Luisa Ortega: a ex-procuradora rompeu com o governo venezuelano no começo do ano (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Luisa Ortega: a ex-procuradora rompeu com o governo venezuelano no começo do ano (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de agosto de 2017 às 21h57.

Última atualização em 30 de agosto de 2017 às 21h58.

Brasília - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES aprovou, nesta quarta-feira, 30, requerimento para que a procuradora-geral destituída da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, seja convidada a participar de audiência pública na comissão. O pedido foi apresentado pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC).

Na semana passada, Luisa prometeu entregar provas de que Maduro e autoridades do governo estavam envolvidos em corrupção.

"Há um monte de autoridades envolvidas no caso da Odebrecht", disse a ex-procuradora. "O presidente Maduro pegou entre oito e dez milhões de dólares em espécie do governo e deu para uma grande companhia."

Luisa rompeu com o governo venezuelano no começo do ano. No dia 5 de agosto, a Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela removeu a então procuradora-geral de cargo e a proibiu de exercer qualquer cargo público, além de ter autorizado o bloqueio de seus bens e tê-la proibido de deixar o país. Ela então fugiu para a Colômbia, onde conseguiu asilo político.

Após vir ao Brasil para participar de um encontro de procuradores do Mercosul, na semana passada, Luisa foi para a Costa Rica há dois dias para entrar com uma queixa na Comissão Interamericana dos Direitos Humanos contra o governo de seu país.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBNDESNicolás MaduroOposição políticaVenezuela

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho