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CPI da região serrana ouve especialistas sobre tragédia

A comissão vai apurar a tragédia na região serrana e os levantamentos de risco que haviam

Enchentes na região serrana do RJ (Vladimir Platonow/ABr)

Enchentes na região serrana do RJ (Vladimir Platonow/ABr)

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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2011 às 16h43.

Rio de Janeiro - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para apurar a tragédia da região serrana ouviu hoje dois especialistas. O presidente do Departamento de Recursos Minerais (DRM-RJ), Flávio Stahl, foi o primeiro a dar depoimento. Ele apresentou ao presidente da CPI, deputado Luiz Paulo da Rocha (PSDB), um diagnóstico geológico do Estado.

Segundo Stahl, o levantamento das áreas de risco já estava sendo feito, mas quando as chuvas atingiram a região serrana o processo estava concluído em apenas seis municípios. Ele ressaltou ainda que o DRM conta com somente 14 geólogos, uma equipe muito pequena para dar conta de todas as pendências no Estado. Com base no depoimento de Stahl, Luiz Paulo sugeriu que fossem criados órgãos de prevenção em cada cidade, funcionando como DRM municipais.

Em seguida, um representante da Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio) apresentou um estudo que aponta para um impacto de quase R$ 500 milhões na economia por causa das chuvas. Ele sugeriu a realização de campanhas para incentivar a volta dos turistas para as cidades atingidas e iniciativas que auxiliem em sua reconstrução.

A deputada Clarissa Garotinho (PR) também participou da audiência e sugeriu a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para os municípios que foram parcialmente destruídos pelas chuvas. A CPI já havia levantado a proposta de reduzir o imposto de 19% para 2%.

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