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CPI da Petrobras retoma discussão sobre relatório final

Hoje, a expectativa é que o PSOL apresente um parecer paralelo e os oposicionistas apresentem emendas à redação final propondo o indiciamento de Dilma Rousseff


	CPI: a expectativa é que o PSOL apresente um parecer e os oposicionistas apresentem emendas à redação final propondo o indiciamento da presidente Dilma Rousseff e dos ex-presidentes da Petrobras Graça Foster e José Sérgio Gabrielli
 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

CPI: a expectativa é que o PSOL apresente um parecer e os oposicionistas apresentem emendas à redação final propondo o indiciamento da presidente Dilma Rousseff e dos ex-presidentes da Petrobras Graça Foster e José Sérgio Gabrielli (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2015 às 17h06.

Brasília - A CPI da Petrobras retomará na tarde desta quarta-feira, 21, a discussão em torno do parecer final apresentado na segunda-feira pelo relator Luiz Sérgio (PT-RJ).

O petista, que não tinha a intenção de recomendar indiciamentos, acabou sendo pressionado a rever sua posição.

Hoje, a expectativa é que o PSOL apresente um parecer paralelo e os oposicionistas apresentem emendas à redação final propondo o indiciamento da presidente Dilma Rousseff e dos ex-presidentes da Petrobras Graça Foster e José Sérgio Gabrielli.

Após oito meses de trabalhos sem resultados significativos, o relator apresentou um parecer confuso, acabou acatando o pedido de indiciamento de ao menos 70 pessoas (entre empreiteiros, funcionários e ex-funcionários da estatal envolvidos no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato), mas sem deixar claro quem seria efetivamente responsabilizado pelo esquema de corrupção na estatal. Nenhum político investigado foi mencionado.

Luiz Sérgio propôs alterações na lei de delação premiada, poupou Dilma, Graça, Gabrielli e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e ainda fez críticas à Lava Jato.

"É verdade que precisamos destacar a importância da Lava Jato no combate à corrupção, mas não podemos ser ingênuos a ponto de achar que tudo o que foi feito até agora está dentro da estrita normalidade. Pela própria magnitude que tem, é impossível acreditar que houve rígido controle e absoluta isenção em todas as etapas ocorridas até agora", diz o relatório do petista.

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