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CPI da Petrobras pede prisão de representante da SBM

Representante da empresa SBM Offshore no Brasil, Julio Faerman, encontra-se foragido desde março


	O pedido foi encaminhado à Polícia Federal e à Interpol
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O pedido foi encaminhado à Polícia Federal e à Interpol (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2015 às 16h45.

Brasília - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras pediu hoje (20) à Polícia Federal e à Interpol a prisão preventiva do representante da empresa SBM Offshore no Brasil, Julio Faerman.

O ofício foi encaminhado pelo presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB). Faerman, que já foi convocado para depor na comissão, encontra-se foragido desde março.

Motta justificou o pedido sob o argumento de que as investigações feitas apontam para a participação de Faerman no esquema de “desvio de verbas públicas” e pagamento de propina.

A intenção da CPI é colher o depoimento do lobista sobre o pagamento de propina para a celebração de contratos da Petrobras com a SBM Offshore.

Os parlamentares também decidiram convocar para depor os filhos de Faerman, Marcelo e Eline, assim como o sócio do lobista, Luiz Eduardo Barbosa.

O pedido foi feito pelo deputado Onix Lorenzoni (DEM-RS), antes da reunião que tomou o depoimento do presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, e do diretor da Galvão Engenharia Erton Medeiros Fonseca.

O pedido para a prisão de Faerman acontece após a CPI ter colhido o depoimento do ex-executivo do SBM Offshore Jonathan David Taylor, em Londres.

Na avaliação dos parlamentares da comissão as declarações de Jonathan Taylor incriminaram ainda mais Faerman.

De acordo com Lorenzoni, o ex-executivo teria citado Marcelo e Luiz Eduardo como operadores do esquema. Já a filha de Faerman foi convocada por ser sua secretaria e estar a par da agenda do lobista.

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