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CPI da Petrobras pede para que Duque seja ouvido em Brasília

O ex-diretor da Petrobras foi preso nesta manhã


	Petrobras: a prisão de Duque é preventiva e não tem data para terminar
 (Yasuyoshi Chiba/AFP)

Petrobras: a prisão de Duque é preventiva e não tem data para terminar (Yasuyoshi Chiba/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2015 às 14h01.

Brasília - O presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), solicitou na manhã desta segunda-feira, 16, ao juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal no Paraná, que o ex-diretor de Serviços de Engenharia da Petrobras Renato Duque seja ouvido pelos membros da comissão nesta quinta-feira, 19, na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.

O depoimento de Duque estava previsto para ocorrer na quinta-feira na Câmara. No entanto, Duque voltou a ser preso novamente nesta manhã no Rio de Janeiro em uma nova fase da Operação Lava Jato e um ato da Mesa Diretora proíbe que presos sejam ouvidos na Casa.

Para evitar adiamento ou alteração no cronograma de trabalho da comissão, Motta não quer abrir mão de ouvir o ex-diretor nesta semana. Caso não seja possível a transferência de Duque para Brasília, um grupo de deputados poderá ir até Curitiba, onde o ex-diretor ficará preso.

Esta é a décima fase da Operação Lava Jato, que foi batizada de "Que País é Esse", frase usada por Duque após ele ser solto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) numa das fases anteriores da operação.

Nesta fase, a PF investiga crimes de fraude em licitação, uso de documento falso, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e ativa e associação criminosa. A prisão de Duque é preventiva e não tem data para terminar. Ao todo, estão sendo cumpridos 18 mandados judiciais.

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