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CPI da Olimpíada volta no Rio por ordem da justiça

Desde o dia 31 de maio, a CPI estava suspensa em decorrência das manobras do presidente da câmara, Jorge Felippe (PMDB).


	Rio-2016: os membros da CPI, que tem como objetivo apurar os gastos com a realização da Olimpíada do Rio, receberam 11 DVDs que já estão sendo analisados.
 (REUTERS/Marcos Brindicci)

Rio-2016: os membros da CPI, que tem como objetivo apurar os gastos com a realização da Olimpíada do Rio, receberam 11 DVDs que já estão sendo analisados. (REUTERS/Marcos Brindicci)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2016 às 22h30.

Após determinação da 7ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Olimpíada da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro voltou a funcionar. Desde o dia 31 de maio, a CPI estava suspensa em decorrência das manobras do presidente da câmara, Jorge Felippe (PMDB).

Hoje (15), os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito, que tem como objetivo apurar os gastos com a realização da Rio 2016, receberam 11 DVDs que já estão sendo analisados pelo vereador Jefferson Moura (Rede), autor do pedido de abertura da CPI.

A Câmara só deu continuidade aos trabalhos depois que o juiz Eduardo Antônio Klausner deu um ultimato ao presidente da Câmara, Jorge Felippe, pedindo informações sobre a real situação da CPI.

Rumo da CPI

De acordo com o vereador Jorge Felippe, cabe aos membros da comissão determinar os novos passos a seguir. A convocação para a próxima reunião pode ser feita pelo presidente da CPI ou pela maioria dos membros:

“A competência para determinar os atos da CPI é da própria comissão. A presidência não pode interferir nos trabalhos da comissão. O que compete ao presidente, já foi feito. Foi determinado o seu prosseguimento e a suspensão da suspensão. Isso nós já fizemos, acolhendo a determinação do juiz da 7ª Vara da Fazenda Pública e, a partir de então, são os próprios membros da comissão que deliberarão sobre a forma, condições e datas de trabalho”.

O presidente da CPI, vereador Átila Nunes (PMDB) afirmou que foi solicitada uma série de documentos e acredita ser necessário saber quais já foram entregues à CPI para análise, quais ainda estão pendentes e quais acordos de cooperação mútua entre a Câmara do Rio e os outros órgãos já foram celebrados.

"A gente quer resultados, o que somente será possível com base em documentos. São milhares de páginas sobre as quais temos que nos debruçar para, posteriormente, nos reunirmos com vistas à retomada da CPI

Já o relator da CPI, vereador Thiago Ribeiro (PMDB), pediu responsabilidade na condução dos trabalhos: "Temos mais de dois meses para o fim deste mandato. Há tempo hábil para se analisar cada documento e fazer o trabalho desta CPI com muita tranquilidade e muita clareza, dando à população da cidade as respostas que ela tanto precisa".

*Colaborou Joana Moscatelli,  Repórter do Radiojornalismo

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