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CPI da merenda será concluída até outubro, diz Capez

Presidente da Alesp é investigado pelo MPE por suspeita de receber dinheiro desviado de recursos públicos destinados à compra de merenda escolar


	Fernando Capez: presidente da Alesp é investigado pelo MPE por suspeita de receber dinheiro desviado de recursos públicos destinados à compra de merenda escolar
 (Reprodução/Facebook)

Fernando Capez: presidente da Alesp é investigado pelo MPE por suspeita de receber dinheiro desviado de recursos públicos destinados à compra de merenda escolar (Reprodução/Facebook)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2016 às 19h57.

São Paulo - O presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), deputado Fernando Capez (PSDB), afirmou em entrevista à Rádio Estadão nesta segunda-feira, 11, que a CPI da Merenda vai concluir os trabalhos até outubro desse ano. "Com todas as testemunhas ouvidas e a verdade apurada".

Capez é investigado pelo Ministério Público Estadual (MPE) por suspeita de receber dinheiro desviado de recursos públicos destinados à compra de merenda escolar. O nome dele foi citado por suspeitos que fizeram acordo de delação premiada com a Justiça.

No domingo, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que a Alesp tem no seu quadro de funcionários ex-políticos e servidores condenados por crimes de improbidade administrativa, corrupção e até homicídio.

"Quero parabenizar a reportagem, porque trata-se de um serviço de utilidade pública", disse. Capez informou que, em 2012, a Alesp proibiu a contratação de funcionários com "ficha suja".

"Quem for contratado, deve assinar um termo afirmando que não tem condenações na Justiça e nem parentes trabalhando na Alesp. Se ele mentir, será processado por falsidade ideológica".

Como os funcionários citados na reportagem já eram contratados pela Alesp e nos gabinetes dos parlamentares, eles vão continuar trabalhando normalmente.

"Se não estiverem condenados, vão continuar trabalhando normalmente. Caso haja condenação, serão exonerados". O presidente da Alesp disse que a contratação de funcionários "ficha suja" fica a critério de cada parlamentar e que não pode interferir. "Eu não contrataria alguém com condenação por improbidade. Pega mal", afirmou.

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