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Ao vivo: CPI ouve empresário acusado de financiar rede de fake news

Otávio Fakhoury, que também é presidente do PTB em São Paulo, poderá ficar em silêncio durante a sessão

CPI da Covid: Nem as massas polares esfriaram as temporadas quentes da CPI da Pandemia (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

CPI da Covid: Nem as massas polares esfriaram as temporadas quentes da CPI da Pandemia (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

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Agência O Globo

Publicado em 30 de setembro de 2021 às 06h10.

Última atualização em 30 de setembro de 2021 às 10h47.

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A CPI da Covid ouve neste momento o empresário bolsonarista e presidente do PTB em São Paulo, Otávio Fakhoury. Ele é apontado por integrantes da comissão como um dos principais financiadores de uma rede de disseminação de fake news e de apoio a atos antidemocráticos durante a pandemia. Essas manifestações pediram, entre outros pontos, os fechamentos do Congresso e do Supremo Tribunal Federal STF), além de intervenção militar. O empresário já é investigado no inquérito das fake news que tramita na Corte.

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O ministro do Supremo Luís Roberto Barroso concedeu um habeas corpus ao depoente que lhe permite ficar em silêncio diante das perguntas dos senadores.

Assista ao vivo

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Mensagens em posse da CPI da Covid revelam diálogos de Fakhoury com Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, preso por suspeita de participar de uma milícia digital voltada para ataques antidemocráticos. Nos diálogos, Jefferson ressalta que atuava publicamente para pedir a demissão dos onze ministros do STF. Fakhoury, então, afirma que seria necessário "o apoio" das Forças Armadas.

O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vem sustentando durante as sessões da comissão que o Instituto Força Brasil, que tem Fakhoury como um de seus executivos, espalhou notícias falsas de cunho negacionista durante a pandemia. O empresário destinou R$ 310 mil ao órgão do qual é um dos comandantes.

Como O GLOBO revelou esta semana, Fakhoury também repassou R$ 65 mil ao Instituto Conservador Liberal, fundado e presidido pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro. A CPI quer saber se esse repasse e também R$ 53 mil destinados para mateiral de campanha pró-Bolsonaro em 2018 teriam relação com um reajuste de 400% concedido pela BR Distribuidora, em 2019, para alugar um imóvel de Fakhoury em São Paulo. O caso é analisado pela Polícia Federal.

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