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Ao vivo: Renan Calheiros apresenta relatório final da CPI da Covid

Texto prevê indiciamento de Bolsonaro e deve ser votado pelo colegiado na próxima semana

Relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL) (Jefferson Rudy/Agência Senado/Flickr)

Relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL) (Jefferson Rudy/Agência Senado/Flickr)

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Alessandra Azevedo

Publicado em 20 de outubro de 2021 às 06h00.

Última atualização em 20 de outubro de 2021 às 11h37.

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O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), apresenta neste momento o relatório final das atividades do colegiado. O documento deve pedir o indiciamento de pessoas supostamente envolvidas em crimes na gestão da pandemia de covid-19, inclusive do presidente Jair Bolsonaro. A votação está prevista para a próxima terça-feira, 26.

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O relatório seria apresentado na terça-feira, 19, mas divergências sobre o texto acabaram levando ao adiamento. Senadores do G7, grupo majoritário da CPI, se desentenderam com Renan após o vazamento de trechos do documento à imprensa antes da apresentação ao colegiado.

O documento tem mais de mil páginas, divididas em 16 capítulos, e foi elaborado com base nos mais de 50 depoimentos, mais de 60 reuniões, 251 quebras de sigilo e centenas de documentos recebidos pela comissão. Pelo menos 70 pessoas devem ser indiciadas por diversos crimes.

O relatório, até a noite desta terça-feira, 19, atribuía a Bolsonaro 11 crimes, entre eles o de homicídio qualificado, infração de medida sanitária preventiva, charlatanismo, incitação ao crime, prevaricação e crime contra a humanidade. Renan também afirma que Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade.

Depois de aprovado pela comissão, o que deve acontecer na próxima semana, o relatório será encaminhado a outros órgãos, como Procuradoria-Geral da República (PGR), Ministério Público nos estados e Tribunal de Contas da União (TCU), para que tomem as medidas cabíveis.

A CPI foi instalada em 27 de abril para apurar ações e omissões do governo federal e fiscalizar o eventual desvio de recursos repassados da União para estados e municípios no enfrentamento à pandemia.

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