Brasil

CPI dá 48h para Queiroga explicar descontinuidade da Coronavac em 2022

Senadores aprovaram requerimento pedindo explicações ao ministro da Saúde sobre o Plano Nacional de Imunização para 2022

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em depoimento à CPI da Covid (Jefferson Rudy/Agência Senado)

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em depoimento à CPI da Covid (Jefferson Rudy/Agência Senado)

AA

Alessandra Azevedo

Publicado em 5 de outubro de 2021 às 15h34.

Última atualização em 5 de outubro de 2021 às 16h37.

A CPI da Covid aprovou nesta terça-feira, 5, requerimento pedindo explicações ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre o Plano Nacional de Imunização (PNI) para 2022. Os senadores querem saber, por exemplo, o motivo de a pasta ter anunciado que não usará mais a vacina Coronavac no ano que vem. Queiroga terá 48 horas para responder aos questionamentos.

  • Entenda como as decisões do Planalto, da Câmara e do Senado afetam seus investimentos. Assine a EXAME

O ministro afirmou nesta terça-feira, na entrada do Ministério da Saúde, que a Coronavac só fará parte do PNI em um novo contrato entre o governo federal e o Instituto Butantan se tiver a aprovação definitiva da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Pelo requerimento, Queiroga também precisará detalhar o programa de acompanhamento epidemiológico, além de apontar os integrantes da equipe técnica responsável pelo acompanhamento do contexto da pandemia e pela formulação de políticas públicas. Os senadores pedem, ainda, a descrição da atual composição da câmara técnica em imunização.

Além disso, a CPI solicitou a indicação do estoque e do planejamento de vacinas relativos ao final de 2021,
"considerando-se a aplicação da terceira dose e a vacinação de adolescentes", e que o ministro aponte "as medidas que estão sendo tomadas para esclarecer as dúvidas da população acerca da vacinação".

Acompanhe tudo sobre:CPI da CovidMarcelo QueirogaMinistério da SaúdeSenadovacina contra coronavírus

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua