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Covid-19: Saúde amplia vacinação para todas as crianças de 6 meses a 4 anos

A nota técnica, com assinaturas que datam da última sexta-feira, 23, não apenas atesta a segurança e eficácia do imunizante como reconhece a relevante carga da doença nesse público

Criança recebe uma dose da vacina Pfizer como parte da campanha de imunização COVID-19 em 18 de janeiro de 2022 em Belo Horizonte, Brasil (Pedro Vilela/Getty Images)

Criança recebe uma dose da vacina Pfizer como parte da campanha de imunização COVID-19 em 18 de janeiro de 2022 em Belo Horizonte, Brasil (Pedro Vilela/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de dezembro de 2022 às 16h37.

Última atualização em 27 de dezembro de 2022 às 17h10.

Quase 100 dias após aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Ministério da Saúde ampliou o público elegível para a vacina Pfizer Baby contra a covid-19. Agora, todas as crianças de 6 meses até 5 anos incompletos (4 anos, 11 meses e 29 dias) podem receber dose. Antes, a pasta só recomendava, em decisão criticada por autoridades médicas, a imunização de pequenos diagnosticados alguma comorbidade.

A nota técnica, com assinaturas que datam da última sexta-feira, 23, não apenas atesta a segurança e eficácia do imunizante como reconhece a relevante carga da doença nesse público, principalmente entre os mais novos. "Sabe-se que o risco de casos graves pela covid-19 diminui conforme a redução da faixa etária, no entanto, o risco de agravamento aumenta em crianças menores de 2 anos de idade, notando-se que esta população teve a incidência de SRAG [Síndrome Respiratória Aguda Grave] pela covid-19 e a taxa de mortalidade pela doença superiores à população de 5 a 19 anos de idade", diz o documento.

O esquema de vacinação é uma série primária de três doses de 0,2 ml. As primeiras vacinas são administradas com três semanas de intervalo, seguidas por uma terceira pelo menos oito semanas depois.

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